China comprou mais carne bovina e pagou bem menos em janeiro; frigoríficos perderam US$ 1,4 mil/t
Antes de entrar no feriadão do dia 22, a China comprou bem mais carne bovina em janeiro que no mesmo mês de 2022 e pagou bem menos
A pressão para renegociação de valores, desde boa parte último semestre, impactou as receitas gerais brasileiras.
O principal destino da proteína de boi brasileira pagou US$ 6,2 mil a tonelada em janeiro 22 e derrubou para US$ 4,8 mil no último mês.
Com isso, o faturamento geral das exportações cresceu apenas 7%, contra volumes 17% acima, em US$ 851,2 milhões e 183,8 mil toneladas de produto in natura e processado.
Os importadores chineses responderam por 57% (100,1 mil/t) das receitas totais no mês passado. Em janeiro retrasado a representatividade foi de 41,3% (53,1 mil/t).
Em tradução por preço tonelada na média de todos os mercados atendidos pelos frigoríficos nacionais, segundo os dados da Secex trabalhados pela Abrifrigo, no primeiro mês do ano anterior o valor pago foi de US$ 5.069, caindo quase 9% agora, para US$ 4.630.