China bomba, mas mercado dá de ombros; veja os indicadores desta terça-feira (18)
O dia amanheceu com dados fortes vindos da China. O país registrou um Produto Interno Bruto (PIB) melhor do que o esperado. No entanto, os indicadores não animaram o mercado ocidental.
Por volta das 12h10, o Ibovespa (IBOV) subia 0,29%. Já em Wall Street, Nasdaq caia 0,08%, S&P 500 caia 0,17% e Dow Jones reduzia a 0,42%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (18)
China
Na China, o que não faltam são indicadores para movimentar o dia, a começar pelo PIB: a atividade econômica subiu 4,5% no primeiro trimestre do ano, quando comparado com o mesmo período de 2022. O dado veio acima da projeção de 4%. Na comparação trimestral, o PIB cresceu 2,2% nos três primeiros meses de 2023.
Também saíram os dados de produção industrial, que avançaram 3,9% em março. O resultado ficou abaixo das expectativas de alta de 4,1%.
No varejo, o país registrou uma alta de 10,6%, acima das projeções do mercado de +7,9%.
No primeiro trimestre, a taxa de desemprego urbano na China ficou em 5,5%, caindo 0,1 ponto percentual.
Por fim, o investimento em ativos fixos subiu 5,1% em termos anuais também nos últimos três meses.
IPC-Fipe
Aqui no Brasil, a agenda segue esvaziada com índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo, medido pelo Fipe. O indicador subiu 0,36% na segunda leitura de abril.
Dos sete grupos avaliados, apenas dois registraram alta: saúde (+1,21%) e vestuário (+0,97%).
IPC-S
Também foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S). Segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador subiu 0,52% na quadrissemana. No acumulado de 12 meses, a inflação aponta para alta de 3,46%.
Moradia
Nos Estados Unidos, as construções de moradias iniciadas em março caem 0,8%, segundo dados do Departamento de Comércio americano. A projeção do mercado era de queda de 3,4%. Em fevereiro, o indicador avançou 9,8%.
Já as permissões para novas obras recuaram 8,8%, acima das previsões de queda de 4,9%.
Índice ZEW
Na Alemanha, a confiança do investidor caiu em abril diante das condições de crédito mais restritivas. Dados do instituto de pesquisa econômica ZEW, mostram que o indicador caiu de 13 para 4,1.
Já a avaliação da situação econômica melhorou, subindo de -46,5 para -32,5 pontos.
*Com Reuters e BDM