AgroTimes

China barra compras de soja, Raízen (RAIZ4) se aproxima de mínimas históricas e mais; os destaques do Agro Times

26 jan 2025, 10:00 - atualizado em 26 jan 2025, 10:30
Soja agro
(iStock.com/travelview)

A terceira semana cheia do ano contou com alguns assuntos relevantes dentro do agro. Entre eles, a AgroGalaxy (AGXY3) reportou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão no 3T24 e o CEO reforçou que a empresa deve focar em um mix de maior valor agregado

E para Leonardo Munhoz, advogado e pesquisador do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Donald Trump pode tornar o agronegócio dos EUA menos competitivo.

Fora isso, entenda como os carros elétricos tem encarecido os custos do produtor rural com fertilizantes e conheça a top pick do BTG Pactual entre as agrícolas no 4T24.

Os temas que mais se destacaram na última semana

5º lugar – TTEN3, SOJA3, SLCE3 e AGRO3: BTG enxerga impactos com proibição da China para soja, mas aponta oportunidade; entenda

China, principal importadora de soja brasileira, interrompeu os embarques da oleaginosa vinda do Brasil depois que as cargas deixaram de atender requisitos fitossanitários.

Para o BTG Pactual, ainda que o tema careça de detalhes, a proibição pode ser temporária. O banco explica que normalmente as tradings testam cargas da oleaginosa compradas de agricultores antes do embarque, e caso sejam detectadas contaminações, as cargas são devolvidas à fazenda.

Para o BTG, essa situação é altamente dinâmica e pode impactar ações relacionadas ao agronegócio, como produtores de grãos, além de Boa Safra (SOJA3) e 3tentos (TTEN3).

4º lugar – JBSS3, MRFG3 e BRFS3: Goldman Sachs reforça compra de 2 frigoríficos após baixa das ações na véspera

A ações dos frigoríficos figuraram entre as principais quedas do Ibovespa (IBOV) na segunda-feira (21), com os papéis de BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) recuando 6,61%, 4,04% e 1,84%, respectivamente, após a notícia de casos de casos de gripe aviária nos Estados Unidos.

Para o Goldman Sachs, as ações foram liquidadas principalmente porque os investidores se preparam para os lucros do 4T24 e estão tomando mais cuidado com a história do frango.

Top 3 do agro

3º lugar – Santander corta preço-alvo das ações da Raízen após prévia do 3T25; o que fazer com RAIZ4?

Após a prévia operacional do terceiro trimestre da safra de 2024/25, que decepcionou o mercado, o Santander reduziu as estimativas para Raízen (RAIZ4) e cortou o preço-alvo das ações.

O banco agora projeta o valor de R$ 2,40 por ação — o que ainda representa um potencial de 24,3% de valorização sobre o preço de fechamento da véspera. A estimativa anterior era de R$ 2,90. Já a recomendação neutra foi mantida.

2º lugar – Fávaro quer menor alíquota de importação para o milho; ‘Não pode nosso produto estar mais caro aqui do que fora’

O presidente Lula reuniu ministros para discutir medidas que podem ser implementadas para que a comida da população fique mais barata, como a redução das alíquotas de importação.

O ministro da Agricultura e PecuáriaCarlos Fávaro, afirmou em entrevista para jornalistas após a reunião, que o milho é um dos alimentos que pode ter a alíquota de importação reduzida, como forma de igualar o preço praticado no mercado externo aos que são encontrados nos supermercados brasileiros.

1º lugar – China quer negociar soja e pode fazer logística do Brasil andar para trás, diz Werner Roger, CIO da Trígono

China suspendeu os embarques de soja de cinco empresas brasileiras com destino ao país nesta semana, depois do Ministério da Agricultura ser notificado sobre a detecção de “não conformidades” em alguns carregamentos.

Werner Roger, CIO da Trígono Capital, gestora especializada em Small Caps, que tem R$ 2,5 bilhões sob gestão, em conversa com o Money Times, reforçou que o agronegócio deve contribuir positivamente para o PIB do Brasil em 2025, com a expectativa de uma safra robusta, clima favorável e bom câmbio. Por outro lado, chama a atenção para os problemas com silos e armazéns.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar