China avalia vender TikTok para Elon Musk como alternativa à proibição nos EUA
Em meio à pressão do governo americano para banir o TikTok nos Estados Unidos, que acusa o aplicativo de risco à segurança nacional, o governo chinês está considerando vender a plataforma para Elon Musk.
A informação foi divulgada pela Bloomberg e, segundo a reportagem, o governo chinês ainda prefere manter o controle do TikTok com a ByteDance, empresa controladora da plataforma de vídeos curtos.
No entanto, o TikTok enfrenta um prazo curto, visto que a partir de 19 de janeiro o aplicativo será banido dos EUA, a menos que seja vendido. A Suprema Corte já sinalizou, durante audiências realizadas em 10 de janeiro, de que deve manter a legislação aprovada – que exige que a ByteDance venda ou encerre as operações americanas do TikTok.
- LEIA MAIS: Conheça criptomoeda de IA que valorizou 1.000% em 8 dias e pode disparar até 4.900% em breve
Donald Trump, que assume em 20 de janeiro, já afirmou que quer “salvar” o TikTok, e teria se reunido com representantes do setor privado para discutir alternativas para a plataforma.
TikTok e X: uma possível fusão
Sob um possível acordo, Musk poderia adquirir as operações do TikTok nos EUA por meio da X (antigo Twitter), que já possui forte atuação no mercado de redes sociais.
A combinação do X e TikTok, que possui mais de 170 milhões de usuários nos EUA, poderia reforçar os esforços do X para atrair mais anunciantes, além de beneficiar a empresa de IA de Musk.
As discussões ainda são consideradas preliminares e também não está claro o quanto a ByteDance sabe sobre essas deliberações governamentais, ou se o TikTok e o Musk tiveram alguma conversa.
Analistas da Bloomberg estimaram no ano passado que as operações do TikTok nos EUA poderiam valer entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões. Não se sabe se Elon Musk poderia fazer tal transação, se exigiria a venda de outras participações ou se o governo dos EUA aprovaria.
Há também outros interessados na compra das operações do TikTok, como o bilionário Frank McCourt e o investidor Kevin O’Leary. No passado, a Microsoft e a Oracle também buscaram adquirir a divisão americana do aplicativo.