Internacional

China ataca lei de Joe Biden sobre Tibet e promete defender seus interesses

13 jul 2024, 14:53 - atualizado em 13 jul 2024, 14:53
china joe biden
Joe Biden sancionou lei sobre a disputa do Tibet, que busca pressionar Pequim a ter encontros com líderes tibetanos (Imagem: Getty Images Signature/Canva Pro)

A China expressou forte oposição neste sábado (13) a uma lei sancionada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que pressiona Pequim a resolver a disputa sobre as demandas do Tibet por maior autonomia, prometendo “defender firmemente” os seus interesses.

Biden sancionou na sexta-feira a lei sobre a disputa do Tibet, que busca pressionar Pequim a ter encontros com líderes tibetanos, suspensos desde 2010, para garantir um acordo negociado na região do Himalaia e para estimular a China a atender as aspirações do povo tibetano sobre a sua identidade histórica, cultural, religiosa e linguística.

A lei “interfere grosseiramente nos assuntos domésticos da China, mina os interesses chineses e manda um sinal extremamente errôneo às forças de independência tibetanas”, disse o Ministério das Relações Exteriores da China.

  • VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.

Ainda que Washington reconheça o Tibet como parte da China, a lei parece questionar esse posicionamento, afirmam especialistas. Os EUA apoia há anos o direito do povo tibetano de praticar a sua religião e cultura, acusando a China de violações de direitos humanos na região remota que faz fronteira com a Índia.

“Os EUA não devem implementar a lei”, disse o ministério chinês. “Se os EUA continuarem no caminho errado, a China vai tomar medidas resolutas para defender de forma firme a sua soberania, segurança e os seus interesses de desenvolvimento.”

As atenções voltaram para as questões Tibet-China quando o Dalai Lama, recuperando-se de um procedimento médico, completou 89 anos na semana passada. O líder espiritual exilado disse que vai esclarecer questões sobre a sua sucessão no seu aniversário de 90 anos, enquanto a China insiste que vai escolher o seu sucessor.

reuters@moneytimes.com.br
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar