Mercados

China anuncia plano ambicioso para controle da Covid-19 e petróleo volta a subir nesta terça

29 nov 2022, 18:07 - atualizado em 29 nov 2022, 18:07
Petróleo
Petróleo tenta se afastar de mínimas do ano (Imagem: REUTERS/Stephane Mahe)

Os mercados de petróleo arranjaram fôlego nesta terça-feira (29) e voltaram a operar em alta, repercutindo o plano ambicioso da China para controle da Covid-19.

Além disso, investidores continuam aguardando a possibilidade de um novo corte a ser anunciado pela Opep+ no próximo dia 4 de dezembro.

Às 17h, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) para entregas em dezembro assumiram altas de, respectivamente, 1,50% e 0,30%.

A trégua nos mercados ocorre após a China anunciar um massivo programa de vacinação na faixa de idosos. Estimava-se que até 75% da população idosa possua um esquema vacinal incompleto.

A imunização dessa parcela da população é uma das condições que o governo chinês coloca para retomar a flexibilização de medidas restritivas.

A medida vem ao mesmo tempo que Pequim lida com agitações civis em diversas partes do país. O descontentamento com a draconiana política de controle da Covid-19 atingiu um estopim neste fim de semana.

Os mercados têm reagido a essa melhora, ao menos momentânea, das instabilidades vindas da China. Além do petróleo, ETFs relacionados a ativos chineses apresentaram altas superiores a 5% durante todo o pregão.

Defasagem ‘positiva’ de combustíveis importados

De acordo com o monitoramento diário da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), o Brasil alcança o segundo dia consecutivo de “defasagem positiva” para a gasolina e diesel importados. Nesta terça, o preço da gasolina está 5% acima do PPI e o diesel 1% acima.

Isso significa que o preço praticado nas refinarias está momentaneamente acima do que aquele estipulado pela paridade de importação, o que pode contribuir para a estabilidade dos preços do combustível apontada ontem pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP).

O movimento de queda dos preços internacionais dos derivados de petróleo dialoga com o recuo expressivo do Brent e do óleo cru em novembro.

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