China ainda detêm 66% de todo o poder de processamento do Bitcoin
De acordo com uma reportagem recente da Reuters, a China é o ator mais proeminente no campo da mineração de Bitcoin. O país controla 66% do hashrate da rede e está no ponto mais alto dos últimos dois anos, de acordo com a CoinShares.
Falando sobre o assunto, Chris Bendkisen, chefe de pesquisa da CoinShares, destacou que o aumento se deve em grande parte a uma maior implantação de equipamentos de mineração mais avançados. Como os equipamentos Antminer S17 ou o Whatsminer M20S. Leia mais aqui sobre o tempo de retorno de investimento desses equipamentos para mineração.
As maiores operações de mineração de Bitcoin, incluindo Bitmain, MicroBT e Canaan, são as empresas líderes no campo e chinesas.
Outro ponto interessante a ser observado é que os pools de mineração operados pela Bitmain controlam cerca de 22,6% do hashrate de toda a rede. Destaca-se que a Bitmain é a maior fabricante de equipamentos para mineração do mundo.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) mantinha a indústria de mineração de criptomoedas em sua lista de indústrias que deveriam ser descontinuadas, uma vez que “não aderiam às leis e regulamentos relevantes, eram inseguros, desperdiçavam recursos ou poluíam o meio ambiente”. Conforme publicado no South China Morning Post em janeiro. Leia mais aqui.
No entanto, a versão mais recente do “Catálogo Orientador para o Ajuste da Estrutura Industrial”, que entrará em vigor em 1 de janeiro de 2020, não diz mais que a mineração de criptomoedas deva ser eliminada. Conforme publicado pela Coindesk.
Todo esse movimento por parte das autoridades chinesas se intensificou depois da exposição pública do presidente Xi Jinping sobre o interessa do estado chinês em investir no ecossistema de soluções em blockchain, leia mais aqui e se intensificou após os rumores de que o BC Chinês irá lançar seu moeda digital soberana. Leia mais aqui.