Mercados

China abre caminho para mercados globais subirem nesta segunda-feira (5)

05 dez 2022, 7:09 - atualizado em 05 dez 2022, 7:10
Bandeiras Hong Kong China
Ações listadas em Hong Kong fecham em alta de mais de 4%, dando o tom para os mercados globais nesta segunda-feira. (Imagem: Reuters/Tyrone Siu)

Os mercados globais encontram caminho livre para buscarem apetite a risco nesta segunda-feira (5), caso acompanhem o rali de alta visto nas bolsas de valores na Ásia, na esteira de afrouxamento da China em relação à sua política de Covid zero.

Mais cidades chinesas, incluindo Urumqi, no extremo oeste do país, anunciaram uma flexibilização das medidas de restrição ao coronavírus neste domingo, enquanto a China tenta tornar sua política de Covid zero mais direcionada e menos onerosa após uma onda de protestos sem precedentes contra as restrições no último fim de semana.

O mercado acionário celebrou as sinalizações dadas por Pequim. Em Hong Kong, o Hang Seng disparou 4,51% aos 19.518,29 pontos, liderando o movimento de ganhos na Ásia. Já o Shanghai Composite avançou 1,76% aos 3.211,81 pontos.

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 2,41% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 785 yuans a tonelada métrica, no contrato futuro a vencer em maio de 2023.

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Mercados globais olhando à frente

Apesar de um cenário mais animador, os índices futuros de ações em Nova York operam em leve queda nesta manhã, com investidores já mirando na divulgação de dados sobre indústria e serviços dos Estados Unidos em novembro, por volta das 11h (horário de Brasília).

O S&P 500 e o Dow Jones recuavam em torno de 0,3%, enquanto que o Nasdaq cedia perto de 0,2% antes da abertura do mercado.

Já o Ibovespa em dólar (EWZ) avançava 0,26% a US$ 31,40 no pré-market, o que pode indicar uma abertura positiva da Bolsa brasileira às 10h (horário de Brasília). Na última sexta-feira, o Ibovespa teve valorização 0,9% aos 111,9 mil pontos.

petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), subia 1,7% com cada barril valendo US$ 87,05.

Acompanhando a subida da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York despontavam 2,46% a US$ 11,68 no pré-market. Já os ADRs da Vale (VALE) operavam com ligeira alta de 0,48% a US$ 16,80, apesar do intenso rali do minério de ferro na China.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.