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Chicago estende rali de alta ainda em clima de volatilidade; trigo tem maior garantia

29 set 2022, 8:09 - atualizado em 29 set 2022, 8:09
Além das operações de campo nos Brasil e EUA, demanda está no centro do monitor das operações com soja (Imagem: REUTERS)

A soja e o milho estendem o rali de alta neste começo de manhã de quinta-feira (29), embora ainda com sinais incertos, como foi na maior parte do pregão da véspera, quando a exceção foi a disparada do trigo desde o começo dos trabalhos.

Por sinal, a commodity agrícola mais antiga do mundo segue em bom ritmo novamente, apesar de ainda poder virar para realização de lucros.

Como a volatilidade é marcante há semanas, sem que se possa estabelecer com clareza quais fatores estão mais presentes nos preços, o dia de Chicago não deve fugir à regra para as outras duas classes de ativos.

Em misto de fundamentos e reflexo dos mercados financeiros.

Agora, por exemplo, os mercados futuros de ações e o dólar estão em linha de fuga do risco, respectivamente em baixa e alta, mas as mudanças vêm ocorrendo com frequência, principalmente com o avanço das negociações após a abertura de Wall Street.

Dito isso, a subida da soja está descolada desse cenário, de momento. As variáveis diretas da oleaginosa ainda dividem analistas, entre plantio no Brasil, colheita nos Estados Unidos – clima nos dois países – e demanda. Mas, a rigor, deveria ser momento de forte pressão.

Às 8h05 (Brasília), a tela de novembro de Chicago aponta para valorização de 0,85%, a US$ 14,20.

O milho de dezembro igualmente procura se distanciar, buscando apoio na baixa da produção dos Estados Unidos e pela guerra no Leste europeu, e sobe 0,70%, com o bushel cotado a US$ 6,75

Mas o trigo futuro é o único ativo que está mais exposto a seu fundamento de oferta, se for observado apenas pelo risco de novo bloqueio das exportações da Ucrânia pela Rússia.

Também há informações do governo do país invadido sobre a forte baixa na safra passada e de prejuízos severos para o plantio do ciclo de inverno devido à ocupação.

O cereal avança para US$ 9,13, para dezembro, em mais 1%.

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