Chicago estende rali de alta ainda em clima de volatilidade; trigo tem maior garantia
A soja e o milho estendem o rali de alta neste começo de manhã de quinta-feira (29), embora ainda com sinais incertos, como foi na maior parte do pregão da véspera, quando a exceção foi a disparada do trigo desde o começo dos trabalhos.
Por sinal, a commodity agrícola mais antiga do mundo segue em bom ritmo novamente, apesar de ainda poder virar para realização de lucros.
Como a volatilidade é marcante há semanas, sem que se possa estabelecer com clareza quais fatores estão mais presentes nos preços, o dia de Chicago não deve fugir à regra para as outras duas classes de ativos.
Em misto de fundamentos e reflexo dos mercados financeiros.
Agora, por exemplo, os mercados futuros de ações e o dólar estão em linha de fuga do risco, respectivamente em baixa e alta, mas as mudanças vêm ocorrendo com frequência, principalmente com o avanço das negociações após a abertura de Wall Street.
Dito isso, a subida da soja está descolada desse cenário, de momento. As variáveis diretas da oleaginosa ainda dividem analistas, entre plantio no Brasil, colheita nos Estados Unidos – clima nos dois países – e demanda. Mas, a rigor, deveria ser momento de forte pressão.
Às 8h05 (Brasília), a tela de novembro de Chicago aponta para valorização de 0,85%, a US$ 14,20.
O milho de dezembro igualmente procura se distanciar, buscando apoio na baixa da produção dos Estados Unidos e pela guerra no Leste europeu, e sobe 0,70%, com o bushel cotado a US$ 6,75
Mas o trigo futuro é o único ativo que está mais exposto a seu fundamento de oferta, se for observado apenas pelo risco de novo bloqueio das exportações da Ucrânia pela Rússia.
Também há informações do governo do país invadido sobre a forte baixa na safra passada e de prejuízos severos para o plantio do ciclo de inverno devido à ocupação.
O cereal avança para US$ 9,13, para dezembro, em mais 1%.
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