Chicago ainda em reserva com soja e milho na 4ª (1); café e açúcar devem voltar aos ganhos em NY
Os mercados de commodities agrícolas saíram da terça-feira sem novidades. Por motivos diferentes, todas fecharam no vermelho. Para a quarta (1), ao menos café e açúcar voltam às suas variáveis conjunturais, retomando as altas.
Mas para soja e o milho há poucas expectativas.
Se na sessão de hoje não alçaram voos com a demanda, inclusive sobre a soja brasileira, e nem com o furacão Ida atrapalhando os embarques pelas barcaças dos portos do Sul dos Estados Unidos, qualquer correção que houve, inclusive positiva, deve ser modesta.
Em fase final para conclusão das lavouras e há poucas semanas dos primeiros embarques americanos, as cotações refletem a cautela dos operadores, mesmo que haja consenso sobre volumes menores.
E ainda tem a pressão do novo plantio brasileiro da soja e do milho de inverno saindo das lavouras.
Daí que a soja perdeu 10 pontos no contrato de novembro, quase 1%, para US$ 12,92, e o milho ficou 1,50% menor, com o dezembro em US$ 5,38 o bushel.
O café e o açúcar ficaram presos à realização de lucros e têm meios para retomar as fortes altas que marcaram os pregões até a segunda, uma vez que estão presentes as condições ruins das safras brasileiras e sem pressão de outros mercados produtores.
Com os ajustes, o café desceu para 195,50 c/lp, no dezembro, com perda de 2%, e o adoçante caiu 1,88%, a 19,84 c/lp, para liquidação no mês 10.