Chega mais, Banco do Brasil (BBSA3): As ações da Terra para embolsar dividendos em junho, com rendimentos de até 14%
A Terra Investimentos realizou apenas uma troca na sua carteira recomendada de dividendos para o mês de junho.
Sendo assim, a Engie (EGIE3) deu lugar Banco do Brasil (BBAS3). A Carteira de Dividendos é composta por empresas que detém payout acima dos 25% exigido, sendo negociadas a múltiplos atraentes, com perspectivas de crescimento via distribuição de proventos e com sólido balanço financeiro.
Preferencialmente, a Terra opta por empresas com boa geração de caixa e elevada governança corporativa, com um alto dividend yield (DY).
Em maio, a carteira teve uma rentabilidade de 0,3%, contra 3,04% do Ibovespa e 0,99% do IDIV. Nos últimos 12 meses, a carteira devolveu 20,97%, enquanto o IDIV retornou 19,56% e o Ibovespa 12,69%.
As 5 ações da Terra para lucrar com dividendos
Empresa | Código | Peso |
---|---|---|
Itaúsa | ITSA4 | 20% |
Vivo | VIVT3 | 20% |
Bradespar | BRAP4 | 20% |
Copel | CPLE6 | 20% |
Banco do Brasil | BBAS3 | 20% |
Por dentro das escolhas da Terra
Banco do Brasil
Entre os destaque do BB, estão a melhora no controle de custos, forte presença no agronegócio e baixos níveis de inadimplência e expansão de crédito mais prudente.
- Preço-alvo (12 meses): R$ 35,00
- Dividend Yield: 8,45%
- Payout Atual: 35,41%.
Itaúsa
Para a Terra, a empresa apresenta uma oportunidade de investimento devido ao desconto excessivo em suas ações, com potencial de recuperação das operações da Dexco e Alpargatas em 2023.
Na visão da corretora, a estratégia de desalavancagem, por meio de desinvestimentos na XP, visa fortalecer a posição financeira da empresa. A promessa de aumento dos dividendos reflete o compromisso com o retorno aos acionistas, após operações geradoras de caixa retomarem força.
“A reputação e histórico de sucesso da Itaúsa fortalecem a confiança dos investidores. Em suma, a Itaúsa oferece uma oportunidade atraente de valorização do capital e retorno consistente no longo prazo”, avalia Régis Chinchila, head da Terra que assina a carteira.
- Preço-alvo (12 meses): R$ 12,00
- Dividend Yield: 8,81%
- Payout Média 5 anos: 46,50%
Bradespar
Com uma participação na Vale, atuando diretamente na administração superior, incluindo membros no Conselho de Administração e Comitês de Assessoramento, a Terra acredita na recuperação das ações ao longo de 2024.
“Essa perspectiva é respaldada pela reabertura da economia chinesa, prevendo-se um crescimento anual de 5%, e pela retomada das demandas por minério de ferro, especialmente no setor de construção”, diz.
- Preço-alvo (12 meses): R$ 28
- Dividend Yield: 14,89%
- Payout Média 5 anos: 47,95%
Copel
Segundo a Terra, a Copel está priorizando o forte crescimento orgânico no negócio de distribuição, com um grande desembolso de capex esperado para os próximos anos.
“Vemos o processo de desalavancagem acelerando as e as ações da empresa têm apresentado desempenho inferior ao setor, o que, em nossa opinião, parece exagerado dado o risco relativamente menor já que não está exposta ao processo de renovação das concessões de distribuição vincendas entre 2025 e 2031”, discorre.
- Preço-alvo (12 meses): R$ 12
- Dividend Yield: 4,07%
- Payout Atual: 61,66%
Vivo/Telefônica
Líder no setor de serviços móveis, contando com aproximadamente 79 milhões de acessos, a Vivo destaca-se também como uma das maiores provedoras de fibra óptica do mercado, atendendo cerca de 16,3 milhões de residências com tecnologia FTTH, a maior rede da América Latina nesse segmento.
“A principal tese de investimento está centrada na expansão da infraestrutura de fibra óptica, aliada à robusta geração de fluxo de caixa livre, que se traduz em distribuição de dividendos atrativos ao longo de 2024. Essa perspectiva é impulsionada pelo crescimento acelerado dos negócios de fibra, controle eficiente de custos e resiliência demonstrada no segmento móvel”, conclui.
- Preço-alvo (12 meses): R$ 57,00
- Dividend Yield: 3,79%
- Payout Média 5 anos: 100,25%