AgroTimes

A ‘chave’ da SLC Agrícola (SLCE3) para driblar o El Niño nas lavouras

07 dez 2023, 14:44 - atualizado em 07 dez 2023, 14:44
slc agrícola el niño
Estratégia da SLC Agrícola permite que a empresa sofra com menores impactos climáticos e possa contar com maior previsibilidade (Imagem: YouTube/SLC Agrícola)

O Money Times conversou nesta semana com Ivo Brum, diretor financeiro e de relações com investidores da SLC Agricola (SLCE3), que falou sobre impactos do El Niño e possíveis novos cortes para a safra 2023/2024.

A companhia descontinuou 16 mil hectares de soja, inicialmente projetada para plantio de soja e algodão, para apenas algodão.

Por outro lado, durante o bate-papo, Brum citou uma “chave” da SLC para mitigar os impactos climáticos nas lavouras da companhia.

  • CONHEÇA A SMALL CAP PARA ‘SURFAR’ NO RALI DE NATAL: Analista revela ação atrativa para investidores aproveitarem o otimismo dos mercados no fim do ano; saiba qual é a empresa no Giro do Mercado desta quinta-feira (7), é só clicar aqui:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A “chave” da SLC Agrícola

A chave da SLC Agrícola fica por conta da diversificação geográfica, explica Brum. Se, por um lado, existe no Norte de Mato Grosso algumas dificuldades em certas fazendas, há outras duas fazendas, no leste do estado, que estão caminhando bem.

Brum sinalizou que as regiões que mais sofrem são na parte central.

“Em Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás e Maranhão, não tivemos bem corte no nosso mix de produção, sem grandes impactos”, explicou.

Brum ressaltou que a diversificação geográfica compensa perdas que podem ser registradas em algumas áreas produtivas em função do clima.

“Hoje te,mos 22 fazendas em sete estados diferentes com microclimas distintos, o que nos dá mais previsibilidade. 2023, pelo El Niño, se mostra um ano de exceção”, finaliza.

Por fim, o diretor da companhia acredita que há espaço para alta nos preços dos grãos, assim como para o algodão, principalmente pelos temores globais das indústrias têxteis por conta das guerras entre Rússia e Ucrânia, além de Israel e o Hamas, o que causa insegurança.

Na semana que vem, você acompanha essa entrevista na íntegra no YouTube do Money Times.