Charge: Powell dovish impulsiona touros que apostam no corte de juros pelo Fed
Os investidores do mercado de ações conseguiram o que queriam do presidente do Federal Reserve, Jeremy Powell, que sugeriu que o banco central poderia cortar as taxas de juros para sustentar a economia.
Falando em Chicago na terça-feira, Powell disse que o Fed responderia “apropriadamente” aos riscos de uma guerra comercial global e outros desenvolvimentos recentes, descartando sua referência padrão ao banco central ser “paciente” em sua abordagem a qualquer decisão de taxa.
Ele acrescentou que o Fed faria o que fosse necessário para “sustentar o crescimento”.
Os comentários alimentaram ainda mais as expectativas de que o banco central dos EUA esteja se aproximando da redução das taxas de juros, aumentando o sentimento dos investidores e provocando um aumento nas ações de Wall Street.
O Dow Jones Industrial Average, o S&P 500 e o Nasdaq Composite tiveram seus maiores ganhos em cinco meses nos últimos cinco dias, na terça-feira, com todos os três índices terminando acima de 2%. Wall Street registrou ganhos adicionais na quarta-feira, com o Dow e o S&P subindo 0,8%.
O rali continuou nesta quinta-feira. Por volta das 16h34, Dow Jones subiu 0,91%, S&P 500 teve ganhos de 0,91% e Nasdaq cresceu 0,72%. O mercado está apostando que o Fed vai cortar as taxas em julho, com as probabilidades atualmente em cerca de 73%, de acordo com a Monitor da Taxa de Juros do Fed do Investing.com. No geral, os futuros têm preços em torno de três cortes de juros até dezembro.
Quinta-feira também marcou o 75º aniversário da invasão do Dia D da Normandia, que foi a maior invasão marítima na história e lançou as bases para a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
O evento aconteceu no dia 6 de junho de 1944 e contou com dezenas de milhares de soldados dos EUA, Reino Unido, França e Canadá pousando em cinco trechos da costa da Normandia – usando os codinomes de Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.