Opinião

Charge: medo de conflito EUA-Irã diminui por enquanto

09 jan 2020, 12:53 - atualizado em 09 jan 2020, 13:42
O presidente Donald Trump disse que Teerã parecia estar “de pé” depois de disparar uma série de mísseis contra bases militares dos EUA (Imagem: Investing.com)

As tensões entre os Estados Unidos e o Irã ocuparam o centro do palco nos mercados financeiros globais desde sexta-feira da semana passada.

Após o assassinato do general da Guarda Revolucionária do Irã Qasem Soleimani por um ataque aéreo dos EUA em 3 de janeiro, o presidente americano Donald Trump respondeu à retaliação iraniana contra forças dos EUA no Iraque com sanções, não violência, aumentando as ações em todo o mundo.

Falando do grande saguão da Casa Branca na quarta-feira, o presidente Donald Trump disse que Teerã parecia estar “de pé” depois de disparar uma série de mísseis contra bases militares que abrigavam tropas americanas no Iraque na terça-feira.

“O fato de termos este excelente equipamento militar e não significa que precisamos usá-lo”, acrescentou o presidente.

Trump também sugeriu que os EUA estariam abertos a negociações com a República Islâmica.

O Irã não deu nenhum sinal imediato de que iria retaliar ainda mais por causa da morte do general, já que ambos os lados pareciam se afastar de uma escalada militar no Oriente Médio.

Embora o conflito possa ter se suavizado um pouco por enquanto, os investidores continuarão em alerta na quinta-feira.

Dois foguetes caíram na Zona Verde de Bagdá, que abriga missões estrangeiras e prédios do governo, na noite de quarta-feira.

Não houve baixas nem reivindicações de responsabilidade imediatas, mas o disparo serviu como um lembrete de que a região continua em risco

jesse.cohen@moneytimes.com.br