Chance de venda da Light é de 50%, diz Bradesco
O Bradesco revisou de compra para neutra a recomendação para as ações da Light (LIGT3) e cortou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 25 para dezembro de 2018. A mudança, segundo os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, reflete a menor possibilidade de venda do controle da empresa, que agora está em 50%.
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“A dificuldade para o cenário de fusões e aquisições da Light é mais sobre o apetite dos compradores potenciais, e não quanto à vontade da Cemig em vender”, destaca o relatório. Navarrete e França apontam que a lista de potenciais interessados inclui a Enel, Energisa e Equatorial.
“No entanto, não só essas três empresas têm significativos compromissos de investimentos nos próximos anos, mas o cenário de fusões e aquisições no Brasil está se aquecendo, com vários estados potencialmente privatizando suas distribuidoras após 2018”, ressaltam.
Operações
Além da dificuldade em encontrar um novo sócio, a Light enfrenta o cenário econômico desafiador do Rio de Janeiro. “Assim, o ritmo em que as perdas de energia da Light estão sendo reduzidas podem ser impactadas e/ou as provisões para devedores duvidosos poderiam aumentar”, dizem.