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Cepea: Queda de 16,85% para milho e recuo de 12% para ‘boi magro’ em abril favorecem confinador

27 abr 2023, 12:17 - atualizado em 27 abr 2023, 12:18
Boi Gordo Nelore Agropecuária Agronegócio
Segundo o Cepea, a alimentação responde por até 35% do custo operacional da atividade, enquanto o boi magro responde por até 67% (Imagem: Unsplash/Juliana Amorim)

As desvalorizações do milho e do boi magro nos primeiros meses de 2023 têm gerado certa expectativa positiva para os pecuaristas que realizam a terminação do animal para abate em confinamento.

Conforme cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) realizados em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a alimentação pode corresponder de 25% a 35% do Custo Operacional Efetivo (COE) da atividade pecuária, a depender da região, ao passo que o animal de reposição pode representar entre 63% e 73% do custo.

Por outro lado, os valores do boi gordo estão enfraquecidos, o que acaba gerando certa apreensão entre pecuaristas terminadores.

Desvalorizações mensais do boi e milho

O boi magro, negociado no estado de São Paulo, apresenta desvalorização real de 12% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a R$ 3.524,78/cabeça.

Já o indicador do Cepea/Esalq para o milho, um dos principais insumos da produção, apresentou desvalorização de 16,85, com a saca de 60 kg negociada por R$ 68,68.