CEO da Uber: Por que a empresa ainda não irá aceitar criptomoedas como pagamento
Para o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, as criptomoedas ainda não são adequadas o suficiente para serem adotadas pela empresa de transporte privado.
Segundo ele, as criptos precisam ser mais eficientes antes de serem usadas como pagamento pela Uber.
Em uma entrevista à Bloomberg, Khosrowshahi disse que as criptomoedas “demonstraram ser uma reserva de valor verdadeira, mas ainda não demonstraram sua utilidade na eficiência de troca de valor”.
“O preço médio de nossas viagens é de US$ 15, US$ 20. Então, precisamos que cripto se torne mais eficiente. Estamos certamente observando todas as opções”, acrescentou o CEO da Uber.
Segundo o Business Insider, esse tópico não deverá ser revisto pela empresa em um futuro próximo, embora Khosrowshahi tenha dito, no mês passado, que a Uber “absolutamente” aceitaria cripto no futuro.
Além disso, o CEO apontou que as altas taxas de transação e a pegada de carbono são alguns dos motivos que estão impedindo a companhia de aderir a cripto.
Apesar dos obstáculos, a opinião do CEO da Uber quanto as criptomoedas não parece ser negativa. Segundo ele, listar o bitcoin (BTC) como opção de pagamento seria algo positivo para a empresa e seus usuários.
Empresas aderem aos criptoativos
Apesar de a Uber ainda não ter adotado criptoativos, eles já se tornaram uma forma popular de pagamentos para companhias de diversos ramos.
Segundo o Business Insider, Starbucks, PayPal, eBay, Burger King, Tesla e Sotheby’s são algumas das empresas que anunciaram a aceitação de pagamentos em cripto.
Em janeiro deste ano, o CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que a companhia de veículos elétricos anunciou que dogecoin (DOGE) poderia ser usada como pagamento para itens de merchandising.
No Brasil, uma parceria entre a Mercado Bitcoin e a NetCarros possibilitou a compra de veículos com criptomoedas. Anunciado na semana passada, o acordo permite que todas as criptomoedas listadas na corretora sejam usadas como forma de pagamento.