CEO da Coinbase espera que 50% da receita venha de empresas não comerciais
Brian Armstrong, CEO da Coinbase, espera que os negócios com empresas não comerciais cresça significativamente a longo prazo.
Em entrevista ao canal americano CNBC nesta quarta-feira (14), Armstrong disse que empresas como Coinbase Earn, de cartões de débito, de staking e de custódia institucional poderiam representar 50% ou mais nos próximos cinco ou dez anos.
No momento, o negócio de corretagem da Coinbase é sua principal contribuidora de receita. Em 2020, por exemplo, taxas de negociação totalizaram 86% da receita total da Coinbase.
Armstrong afirmou que a Coinbase ainda não passou por compressões de margem e ele não prevê que isso aconteça a curto prazo. “Eu não espero que haja compressão de taxas no curto e médio prazos, mas sim no longo prazo. Acho que poderá haver compressão, assim como em qualquer outra classe de ativos por aí.”
Para tal, Coinbase começou a investir em fluxo de receita não comerciais e espera que forneçam uma receita “estável” e “previsível” no futuro, segundo Armstrong.
Hoje, a Coinbase será listada na Nasdaq. Armstrong espera que a listagem direta da empresa será considerada como um “momento histórico” para o setor cripto. “Está criando muito valor no mundo”, disse ele.
Em seguida, ele afirmou que investir tanto no bitcoin (BTC) como na ação da Coinbase seria uma boa aposta, pois ambos são “ótimas ideias”.
Argumentando a favor do investimento na Coinbase, Armstrong explicou: “não estamos vinculados a nenhum criptoativo específico. Temos suporte para mais de cem criptoativos agora e haverá cada vez mais no futuro”.
“Também estamos realizando o que você pode chamar de aposta indexada ou alavancada no setor cripto de forma mais ampla, pois estamos vendendo as ferramentas necessárias para a negociação”, continuou ele.
“Estamos ajudando as pessoas a acessarem e usarem essa nova tecnologia. Então eu acho que iremos crescer junto com o setor cripto.”
Em relação a como os investidores devem valorizar a Coinbase, disse a Armstrong, “você pode nos considerar como a primeira fintech que está verticalmente integrada”.
“Estamos dominando a relação com clientes para integrá-los totalmente”, afirmou ele.
