CEO da Coinbase divulga quantos funcionários saíram da empresa após publicação polêmica
No fim de setembro, a corretora cripto Coinbase contou aos seus funcionários que qualquer um que se sentisse desconfortável com a missão “apolítica” da empresa poderia deixá-la com um pacote generoso de desligamento em mãos.
Segundo uma publicação desta quinta-feira (8) escrita pelo CEO Brian Armstrong, 60 funcionários — ou “cerca de 5% dos funcionários” — optaram por sair. Grande parte da publicação se baseava em um e-mail enviado aos funcionários da Coinbase no início do dia.
Armstrong gerou controvérsias quando falou que a Coinbase só irá focar em sua missão comercial em vez do ativismo social. A resposta, que resultou tanto em respostas positivas quanto negativas dentro e fora da empresa, fez com que a Coinbase apresentasse a oferta em um e-mail interno.
Essa polêmica surgiu em junho, quando Armstrong foi perguntado durante um evento interno sobre o movimento “Vidas Negras Importam” (do inglês “Black Lives Matter”). Esse evento resultou na saída de um funcionário e uma declaração pública de apoio por Armstrong no dia seguinte.
Na publicação desta quinta-feira, Armstrong escreveu que “existem inúmeras outras discussões acontecendo, então o número final provavelmente será um pouco maior” do que os 60 identificados.
“Para aqueles que decidiram seguir em frente, eu gostaria de agradecer por sua contribuição à Coinbase e nós te desejamos o melhor. Aqueles que desejam continuar no próximo capítulo, eu gostaria de agradecer por sua confiança e por seu comprometimento a essa missão. Estou empolgado para criar o futuro com todos vocês”, continuou ele.