CEO da BR vê caminho favorável com privatizações via mercado de capitais
Os países que optaram por privatizações via mercados de capitais são os que mais se desenvolvem, assim como as empresas envolvidas nos processos, avaliou o presidente-executivo da Distribuidora (BRDT3), Wilson Ferreira Jr, nesta sexta-feira.
O executivo é ex-presidente da Eletrobras (ELET3), que também está no caminho de uma desestatização prevista para ocorrer até o início do ano que vem.
A afirmação de Ferreira foi feita em discurso pouco antes de cerimônia na B3 que marcou simbolicamente as negociações das ações da BR, agora privatizada após a venda da fatia remanescente pela Petrobras (PETR4; PETR3) nesta semana, arrecadando mais de 11 bilhões de reais.
Segundo Ferreira, a BR vive “dia histórico” no ano em que completa 50 anos, com a finalização da privatização da empresa, antes controlada totalmente pela Petrobras.
A desestatização da BR foi realizada em menos de quatro anos, destacou ele.
Ferreira, que esteve envolvido no início do projeto de privatização da Eletrobras, reforçou que a BR, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, avançará na chamada transição energética, que inclui carros elétricos, e na modernização da rede de postos.