CEO da Binance começa a testar “Prova de Reserva” e assusta o mercado
Chanpeng “CZ” Zhao, CEO da Binance, assustou o mercado nesta segunda-feira (28) ao mover 127 mil unidades de bitcoins, ou US$2 bilhões no momento da transação. O movimento foi notado antes pelo perfil Whale Alert, que capta grandes movimentações onchain.
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 127,351 #BTC (2,062,504,721 USD) transferred from #Binance to unknown wallethttps://t.co/zNYPuJuoRe
— Whale Alert (@whale_alert) November 28, 2022
Pouco depois, o CEO foi ao Twitter acalmar os investidores. CZ comenta que a movimentação, feita pela própria corretora, tem o intuito de provar ao auditor que a Binance realmente controla aquela carteira e detém a quantia apontada nos livros.
This is part of the Proof-of-Reserve Audit. The auditor require us to send a specific amount to ourselves to show we control the wallet. And the rest goes to a Change Address, which is a new address. In this case, the Input tx is big, and so is the Change. Ignore FUD! https://t.co/36wUPphIZk pic.twitter.com/2NkH5L5J9j
— CZ ? Binance (@cz_binance) November 28, 2022
“Isso faz parte da Auditoria de Comprovação de Reserva. O auditor exige que enviemos uma quantia específica para nós mesmos para mostrar que controlamos a carteira. E o resto vai para um Change Address, que é um novo endereço. Nesse caso, o Input tx é grande, assim como o Change. Ignore FUD!”, diz.
O sistema de “Prova de Reserva” da corretora foi lançado nesta última sexta-feira, e tem como objetivo estimular uma maior transparência entre as corretoras, principalmente após o ocorrido com a FTX.
Entretanto, existem usuários que acreditam que o sistema não é suficiente. Para o CEO da Kraken, Jesse Powell, sem a intervenção de um auditor para mostrar os passivos, o sistema não passa de uma “besteira sem um auditor para garantir que você não inclua contas com saldos negativos”, conforme diz.
A Bitso, também tece críticas ao sistema e estabeleceu seu próprio, chamado de “Prova que Importa”. A corrida pela transparência vem tomando a narrativa do mercado após o colapso da segunda maior corretora do mundo.
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