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CEO da Azul (AZUL4) fala sobre querosene, crédito via Fnac, horário de verão e dívida da TAP; ações sobem

23 set 2024, 16:29 - atualizado em 23 set 2024, 17:23
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(Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

O CEO da Azul (AZUL4), John Rodgerson, falou com jornalistas nesta segunda-feira (23), após participar de evento da companhia e da Força Aérea Brasileira (FAB), abordando o preço do querosene de aviação, horário de verão, crédito de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) e a dívida da portuguesa TAP.

Segundo ele, o crédito da Fnac não será destinado para o pagamento de dívidas adquiridas durante a pandemia, mas sim para investimentos, como a compra de aeronaves.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na quarta-feira (18), a nova Lei Geral do Turismo, que permite a utilização de recursos do Fundo para financiar companhias aéreas que operam voos regulares no país.

“Nós éramos uma das únicas indústrias que não tinham uma linha de crédito junto com o governo. E agora temos. Isso permite que nós possamos comprar mais aeronaves”, disse Rodgerson. “O Fnac não é para pagar as dívidas da pandemia, é para ajudar a crescer e botar mais aeronaves no ar”, completou.

Sobre o querosene de avião (QAV), o CEO da companhia comentou que espera uma redução no preço no próximo mês, destacando que o combustível do transporte aéreo comercial teve queda de 20% nos últimos três meses.

No entanto, segundo dissse à jornalistas, o impacto na passagem deve demorar de 30 a 45 dias. “Temos sofrido há muitos anos com preço alto. Então, tendo o preço do combustível caindo em 20%, nós estamos muito animados”, disse”.

As ações da companhia, que chegaram a cair 7% na primeira hora de pregão, virou para alta pela tarde e terminou a sessão com avanço de 1,90%, a R$ 5,36.



CEO da Azul comenta horário de verão e sobre TAP

O CEO da Azul reconheceu que o possível retorno do horário de verão teria impacto no planejamento de horário dos voos. Para o executivo, seriam necessários 45 dias, no mínimo, para uma reprogramação.

“Teríamos que ajustar nossos sistemas. Isso é o maior impacto, ajustar todos os voos. Se fizermos, espero que tenhamos algum tempo para implementar”, afirmou.

Rodgerson falou sobre a cobrança de uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão da companhia TAP. Segundo ele, a dívida não poderá ser convertida em aquisição acionária.

“Nós investimos na TAP em 2016, para ajudar a capitalizar a empresa. Então, é uma dívida antiga que já é reconhecida. A TAP está pensando em ser vendida de novo, então, com essa venda, eles têm que pagar isso de volta”, disse..

*Com Estadão Conteúdo 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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