Cenário mais provável para a Avianca é a falência, diz Bradesco
O cenário mais provável para a Avianca no Brasil é a falência, de acordo com a Bradesco Corretora. O comentário de Victor Mizusaki e Flávia Meireles, analistas do banco, foi publicado nesta terça-feira (25).
Na última sexta-feira (21), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu preventivamente a licença para operação da companhia por ter descumprido a cláusula que obriga a manutenção de seus equipamentos.
A Anac já havia suspendido, no dia 24 de maio, o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo por razões de segurança operacional.
Outra decisão tomada pela agência foi a redistribuição dos slots que deixaram de ser operados pela Avianca nos aeroportos de Guarulhos (GRU), Santos Dumont (SDU) e Recife (REC). Sobre o Aeroporto de Congonhas (CGH), haverá uma audiência pública para discutir a regra de distribuição dos slots.
Mizusaki ressalta a possibilidade do leilão de 10 de julho não acontecer e diz que “a redução de capacidade da Avianca e um melhor ambiente de preços têm beneficiado todas as companhias aéreas nos últimos meses”.
O analista acredita que Gol (GOLL4), Azul (AZUL4) e Latam seriam as principais beneficiárias da redistribuição de slots.
“O regulador também poderia propor mudanças nas regras de distribuição de slots em aeroportos restritos para favorecer os recém-chegados e estimular a competição”, destaca Mizusaki.
A Passaredo, então, passaria a ser considerada novata e teria acesso a 50% das vagas da Avianca em Congonhas, enquanto os outros 50% seriam divididos igualmente entre Gol, Azul e Latam.