Cenário de chuva se inverte, segundo instituto. Sul fica mais seco e resto do País mais molhado
Já há áreas no Paraná em que a soja está sendo replantada depois das últimas fortes chuvas, além do que as precipitações já estavam encharcando o solo mais do que o adequado, com extensão para todo o Sul. No Sudeste e Centro-Oeste, em geral, a umidade ainda não havia pegado forte.
Agora, a Climatempo está vendo chances de inversão do cenário climático. O plantio (e o replantio localizado) no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tende a aproveitar mais janelas sem chuvas, ao passo que de São Paulo para cima as ocorrências climáticas irão ser mais regulares e, em algumas regiões, abundantes.
Apesar de a empresa de meteorologia considerar que o Brasil já está sob o La Niña, que representa estiagem no Sul, o fenômeno é entendido como moderado até dezembro, de modo que ainda não equilibrou a umidade e temperatura dos solos naqueles três estados.
Em Guairá (PR), por exemplo, o índice pluviométrico foi de 350 mm em pouco mais de 20 dias.
Na gangorra do clima, mais para cima, até o Norte, a intensidade das chuvas aumentarão daqui para frente, calcula a Climatempo, o que será de muita importância para as culturas semiperenes, como café e cana-de-açúcar, que estão vindo debaixo de muita seca.
Em linha disso, os produtores de soja correm com o plantio para evitarem que tempestades atrapalhem os trabalhos de campo.