B3

Cena externa faz ações da B3 recuarem mesmo com balanço considerado positivo

10 ago 2018, 11:30 - atualizado em 10 ago 2018, 11:31

Por Investing.com – O balanço considerado positivo pelos analistas não é suficiente para garantir ganhos para as ações da B3. Os papéis operam em queda de 1,12% a R$ 23,00, resultado que é consequência do pessimismo nos mercados acionários nesta sexta-feira.

Na visão de analistas do Credit Suisse, os resultados da B3 foram “quantitativamente e qualitativamente fortes”, com a equipe liderada por Lucas Lopes elevando o preço-alvo das ações para R$ 30 ante R$ 28 anteriormente, enquanto manteve a recomentação ‘outperform’.

Para a Coinvalores, o crescimento de volume impulsionou o trimestre da B3, com maiores volumes negociados nos mercados de ações, derivativos e no balcão, além da recuperação no financiamento de veículos trouxeram avanços em relação aos números recorrentes do segundo trimestre do ano passado.

A receita líquida cresceu 28,8%, acima das estimativas de mercado, e as despesas operacionais ajustadas tiveram pequeno avanço de 4,2% em um ano, contribuindo para o salto de 43,8% no EBITDA e de 80,3% no lucro líquido, ambos em termos recorrentes e na comparação com o 2º trimestre de 2017.

A Mirae Asset também avalia o resultado como positivo. Para a corretora, a B3 conseguiu capturar margens, mesmo em um período em que houve queda na média do volume diário e com operações de IPO, o que se deve a melhora de sua eficiência operacional. Os analistas seguem com recomendação de compra com potencial de valorização de 13%. A ação negocia a um múltiplo P/L de 19,3 para 2018 e de 16,5x para 2019.

Resultados

A B3 teve lucro líquido recorrente de 857,8 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 80,3 por cento sobre o mesmo intervalo de 2017, em meio a recordes de volumes e receitas nos segmentos de derivativos e ações, informou a operadora da bolsa de valores de São Paulo nesta quinta-feira.

O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) recorrente somou 971,2 milhões de reais de abril a junho, superando em 43,8 por cento o desempenho um ano atrás.

A B3 afirmou que o volume médio diário no segmento BM&F atingiu recorde histórico trimestral de 4,4 milhões de contratos de abril a junho, 37 por cento mais que um ano antes. “Todas as categorias de produtos apresentaram crescimento de volumes no período, com destaque para os contratos de taxas de juro”, disse a companhia em comunicado.

Com Reuters.

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