Cemig (CMIG4) pode ser responsabilizada por acidente de Marília Mendonça? Entenda
A Cemig (CMIG4) – Companhia Energética de Minas Gerais – pode ser responsabilizada pelo acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em novembro de 2021.
Isso porque a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio de seu Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), apresentou nesta segunda-feira (15), o laudo final da investigação sobre a tragédia.
Com isso, segundo o documento, não houve falha mecânica na aeronave. Além disso, as decisões tomadas pelo piloto não foram irregulares, ainda que o plano de voo tenha sido alterado.
Sendo assim, o laudo constatou que todas as medidas tomadas pelo condutor da aeronave foram consideradas dentro da normalidade.
Cemig pode responder por tragédia com Marília Mendonça?
O documento do órgão da FAB concluiu que a colisão com os cabos de energia da Cemig foi “fator preponderante” para o acidente que matou a cantora que, à época, estava com 26 anos.
“Agora, o que veremos na esfera criminal é se esses cabos da Cemig deveriam ou não estarem identificados”, declarou o advogado da família de Marília Mendonça, Robson Cunha, em entrevista concedida hoje à jornalistas.
O acidente ocorreu no município mineiro de Piedade de Caratinga, próximo ao Vale do Aço, em Minas, após a aeronave colidir com um cabo da companhia de energia, já próximo ao local do pouso. Uma das vítimas foi o piloto Geraldo Martins de Medeiros.
Ao jornal O Globo, Sérgio Alonso, advogado da família de Medeiros, disse que o laudo do Cenipa confirma que a responsabilidade da queda da aeronave é da Cemig.