Cemig: analistas aprovam venda de fatia na Taesa, mas ceticismo com privatização prevalece
Analistas da XP Investimentos veem como potencialmente positiva a iniciativa da Cemig (CMIG4) em vender a sua participação de 21,68% na Taesa (TAEE11). Ainda assim, a eficácia da transação pode ser reduzida se o governo de Minas Gerais não conseguir autorização do processo de desestatização do Congresso.
“Mantemos recomendação neutra na Cemig por ceticismo quanto à privatização, com preço-alvo de R$ 16”, disse a corretora.
De acordo com uma notícia veiculada pelo Valor Econômico nesta terça-feira (7), a empresa contratou o Bank of America para realizar a operação da fatia na Taesa, estipulada em R$ 2,3 bilhões. A transação pode ser feita por venda direta para outros players ou por oferta de ações.
Na avaliação da Guide Investimentos, o processo “faz parte do planejamento estratégico da companhia, que busca a venda de ativos não estratégicos para a redução da sua alavancagem financeira”.
A Cemig também mostrou interesse em vender o que tem na Light (LIGT3) e na Aliança Energia. A Gasmig também é outro alvo de desinvestimento, além das hidrelétricas Belo Monte e Santo Antônio.