Cedo ainda para fim da oscilação do milho na B3. Brasil e EUA ainda definirão tendências
Ainda é cedo para cravar a tendência para o milho no mercado futuro da B3 (B3SA3). Na sessão desta quinta (28), os traders estavam precificando a queda apenas pelo viés doméstico da produção, porém o cenário tende a ficar mais embaralhado com os outros fundamentos.
Por enquanto, às 13h05, o julho e o setembro deixaram a tabela negativa e passaram a subir, respectivamente 0,06%/R$ 94,26 e 0,34%/R$ 96,98. O maio cai acentuadamente, pronto para vencer, 0,23%, em torno de R$ 93.
A safrinha de inverno está com boas perspectivas de colheita – o que oferecia o suporte de baixa dos futuros nas últimas sessões e mais cedo hoje -, mas tanto quanto o atraso na semeadura do milho dos Estados Unidos tem algum chão para andar, acredita o CEO da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael.
Se se consolidar um bom milho de 2ª safra no Brasil, mais um ciclo positivo americano que se reflita também em pressão sobre Chicago, o trader acredita em viés consolidado de baixa.
Ou o contrário, caso o “pequeno atraso nos EUA, que pode ser recuperado”, siga sendo prejudicado pelo clima, na sequência do plantio e do desenvolvimento das plantas.
Ainda colabora para as dúvidas sobre o derivativo na bolsa brasileira, segundo Rafael, o fator cambial.
Agora o dólar está com tração de alta novamente (ontem teve interrompido a sequência de valorização) e ajuda na fixação das exportações. Mantendo-se assim, naturalmente também dará fôlego aos contratos do milho, pois encurta o disponível para o mercado interno.
Mas esse lado ainda precisa combinar com as taxas Selic e como deverá ser o comportamento da política monetária que já vinha de alta desde o ano passado, estima o líder da Germinar.
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