Saúde

CDC dos EUA alerta sobre novo risco para a saúde: discutir com cliente sem máscara

29 ago 2020, 16:04 - atualizado em 28 ago 2020, 20:11
Coronavírus, comércio
O CDC oferece uma série de ações que as empresas podem tomar para proteger os trabalhadores, desde a instalação de botões de pânico até montar equipes de duas pessoas para orientar o uso de máscaras (Imagem: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos emitiram um alerta sobre um novo risco para a saúde relacionado ao coronavírus que provavelmente não era esperado: ser esbofeteado, sufocado ou chutado no local de trabalho por clientes irritados. E a melhor maneira de evitar isso é não se envolver.

A agência de saúde emitiu uma orientação para trabalhadores do varejo e de serviços, sugerindo maneiras para que empresas voltadas ao consumo possam limitar a violência contra os trabalhadores que pode ocorrer quando políticas para impedir a propagação do vírus são implementadas. Ou em outras palavras, como proteger os trabalhadores quando precisam pedir aos clientes que usem máscaras, que se mantenham a dois metros de distância ou esperem sua vez antes de entrar em uma loja com capacidade limitada.

A nova publicação do CDC oferece uma série de ações que as empresas podem tomar para proteger os trabalhadores, desde a instalação de botões de pânico até montar equipes de duas pessoas para orientar o uso de máscaras. Acima de tudo, os trabalhadores não devem se colocar na linha direta de perigo, de acordo com a agência federal que costuma se concentrar na prevenção de doenças.

“Não discuta com um cliente se ele fizer ameaças ou se tornar violento”, avisa a agência. Da mesma forma, se um cliente parecer chateado quando solicitado a colocar a máscara ou quando informado sobre o limite de papel higiênico na loja, não tente fazê-lo seguir a política, diz o CDC.

Esse conselho reflete o que a maior varejista do mundo, Walmart, disse aos seus próprios funcionários em julho: mantenha a calma e demonstre compreensão, mas se o cliente insistir em entrar sem máscara, saia do caminho.

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bloomberg@moneytimes.com.br
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