CDBs que rendem até 15% ao ano, pagando juros acima da taxa Selic a 13,75%
Os CDBs (Cerificados de Depósitos Bancários) continuam no radar dos investidores em tempos de renda fixa pagando juros acima de 1% ao mês.
Emprestar dinheiro para bancos e financeiras pode render taxas de até 15% ao ano, ganhos acima da Selic a 13,75% ao ano.
Quando o investidor aplica em CDB, é importante selecionar títulos bancários que oferecem retornos superiores aos títulos públicos no Tesouro Direto, já que o investimento tem um risco de crédito maior do que emprestar o dinheiro ao governo brasileiro.
Após as liquidações recentes da BRK Financeira e da Portocred, ficou mais claro que nem sempre uma taxa de retorno bem acima do CDI é uma boa escolha no fim das contas, se o risco de calote também é maior.
Nesses episódios, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) levou em torno de 30 dias para começar a pagar os investidores de renda fixa, cobrindo quantias de até R$ 250 mil por CPF. Porém, o rendimento de juros dos CDBs foi interrompido a partir do momento da liquidação das instituições.
Como avaliar um CDB
Uma avaliação de crédito simples que o investidor de renda fixa pode executar antes de aplicar em CDBs é verificar os indicadores financeiros da empresa no site Banco Data.
Na análise, é preciso checar se o banco ou financeira a quem você deseja emprestar o dinheiro terá condições de honrar a devolução com juros. Vale considerar o índice de Basileia (sempre acima de 10,5%) e o índice de imobilização (sempre abaixo de 50%).
Também é esperado que bancos e financeiras registrem lucros em seus resultados, como sinal de saúde financeira.
Entre os CDBs com um grau de risco de crédito maior, presente no levantamento, está o Will Financeira.
Segundo o Banco Data, a empresa tem um índice de Basileia de 7,3%, abaixo do recomendado pelo Banco Central, mas com um índice de imobilização de 5,8% (dentro do esperado). Na parcial de 2022, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 49,5 milhões.
CDBs mais rentáveis
O Money Times apurou que os CDBs com as taxas de rentabilidade mais expressivas nos mercados primário e secundário de renda fixa giravam ao redor de 15% ao ano, de acordo com dados do TradeMap.
Investimento | Rentabilidade | Taxa de carrego | Aporte mínimo (R$) | Corretora |
---|---|---|---|---|
CDB – BTG Pactual | 15,08% | IPCA + 9,51% | 5.000,00 | Nova Futura |
Vencimento | Ganho no CDB (R$) | Ganho na Poupança (R$) | Taxa de Imposto de Renda |
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21/03/2024
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5.762,28 | 5.394,33 | 17,50% |
Investimento | Rentabilidade | Taxa de carrego | Aporte mínimo (R$) | Corretora |
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CDB – Lebes Financeira | 14,81% | 127% do CDI | 1.000,00 | Nova Futura |
Vencimento | Ganho no CDB (R$) | Ganho na Poupança (R$) | Taxa de Imposto de Renda |
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14/02/2029
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2.360,18 | 1.615,77 | 15% |
Investimento | Rentabilidade | Taxa de carrego | Aporte mínimo (R$) | Corretora |
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CDB – Will Financeira | 14,56% | 125% do CDI | 1.060,00 | Nu Invest |
Vencimento | Ganho no CDB (R$) | Ganho na Poupança (R$) | Taxa de Imposto de Renda |
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05/02/2028
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2.120,73 | 1.576,48 | 15% |
Investimento | Rentabilidade | Taxa de carrego | Aporte mínimo (R$) | Corretora |
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CDB – Banco Master | 14,50% | 124,50% do CDI | 1.000,00 | Toro Investimentos |
Vencimento | Ganho na Debênture (R$) | Ganho na Poupança (R$) | Taxa de Imposto de Renda |
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17/07/2026
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1.590,94 | 1.310,41 | 15% |
Os preços e as taxas dos CDBs foram consultados no dia 22 de março de 2023. Os valores podem oscilar em razão da oferta e demanda dos títulos nos mercados primários e secundários de renda fixa.
É possível que o investidor venda um CDB antes do prazo de resgate (vencimento) no mercado secundário, podendo haver prejuízo na operação, a depender de quanto o mercado está disposto a pagar pelo título bancário no momento.
Na outra ponta, outro investidor pode comprar o CDB no mercado secundário com vencimento mais curto e chance de retorno maior, enquanto houver oferta daquele produto na corretora.
O melhor momento para acessar o mercado secundário é logo após a abertura do mercado às 10h (horário de Brasília).
Todos os CDBs mencionados na matéria têm a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).