CDB pagando em dólar? C6 Bank abre renda fixa no exterior ao investidor brasileiro

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é a porta de entrada para o mundo dos investimentos a muitos investidores que já não se conformam com a rentabilidade de 6,17% ao ano da caderneta de poupança. Mas será que o brasileiro consegue aplicar em CDB pagando em dólar?

Aproveitando o cenário de alta de juros não só no Brasil, como também nos Estados Unidos, o investidor que empresta dinheiro para bancos norte-americanos também está ganhando mais ao aplicar nos CDs, sigla em inglês para Certificado de Depósito, uma versão estrangeira dos CDBs.

O C6 Bank ampliou a sua oferta de títulos bancários prefixados no exterior, com quatro diferentes prazos de resgates e taxas de rentabilidade conforme a variação de juros nos EUA.

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“Com este lançamento, tornamos a nossa plataforma de investimentos ainda mais completa e oferecemos uma nova opção para quem deseja investir no exterior e quer uma alternativa com menos risco”, afirma Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank.

CDBs em dólar

Os “CDBs em dólar” terão rentabilidade atrelada à taxa de juros dos EUA, mas poderão se valorizar também de acordo com a oscilação do dólar, já que serão cotados na moeda americana.

Os clientes do banco poderão investir em renda fixa no exterior valores a partir de US$ 2 mil. Os produtos só poderão ser resgatados no vencimento. Neste primeiro momento, a aplicação só será feita por meio da assessoria de investimentos do banco.

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As taxas são firmadas no ato do investimento, mas flutuam levemente de acordo com as oscilações dos juros nos Estados Unidos. No início da semana, as “taxas dos CDBs em dólar” estavam sendo negociadas a:

• Vencimento em 30 dias: Taxa de 4,67% ao ano (mas podem variar de 4,5% a 4,8%)
• Vencimento em 60 dias: Taxa de 4,92% ao ano (mas podem variar de 4,7% a 5,2%)
• Vencimento em 90 dias: Taxa de 5,16% ao ano (mas podem variar de 5% a 5,3%)
• Vencimento em 180 dias: Taxa de 5,66% ao ano (mas podem variar de 5,3% a 5,7%)

A diferença entre títulos bancários no exterior e os nossos CDBs é que lá fora não há cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

O fundo brasileiro é uma espécie de seguro que prevê pagamento de até R$ 250 mil investidos por pessoa física (CPF) caso a instituição financeira não possa arcar com o pagamento.

Como não há esse mecanismo de proteção, o investidor fica exposto ao risco de calote do emissor, neste caso específico o C6.