CCR (CCRO3): Fome de concessões pode destravar alta de 40% no valor da ação, prevê Ágora
A CCR (CCRO3) não está para brincadeira quando o assunto é concessão de aeroportos. A concessionária, que já possui a liderança em rodovias, está desbancando operadoras globais e levando de baciada os terminais.
No ano passado, a empresa ganhou três concessões aeroportuárias e 11,3 milhões de passageiros por ano.
Na visão de Victor Mizusaki e Ricardo França, analistas da Ágora Investimentos, existem três alternativas para a empresa neste momento:
- vender esta unidade de negócios;
- realizar um IPO da CCR Airports;
- unir forças com um investidor global em infraestrutura;
“A nosso ver, as alternativas 2 e 3, ou uma combinação das duas, parecem agora as opções mais prováveis no final de 2022 ou início de 2023”, destacam.
Destravar valor
Um potencial IPO da CCR Airports a 8,6x EV/EBITDA (valor da firma sobre resultados operacionais) poderia adicionar R$ 5 para o papel da companhia, ou desencadear uma alta de 40% no preço das ações.
Mizusaki e França ressaltam que a ação está sendo negociada com descontos excessivos de 43% e 22% sobre sua média histórica e pares globais.
Mesmo assim, a Ágora derrubou o preço-alvo da CCR para R$ 17, antes em R$ 22, devido a um aumento de 1,4 ponto percentual na taxa de desconto.