CBF diverge de Neymar e tenta separar camisa da seleção de Bolsonaro e eleições
Quando Neymar se posicionou de forma favorável a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), não só o técnico Tite, que havia organizado um pacto entre os jogadores e membros da comissão técnica para não politizar o ambiente, ficou mal, mas toda a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Diferente do treinador, a entidade que comanda o futebol no país não estava preocupada com o clima que a declaração poderia prejudicar entre os atletas, mas sim com o potencial econômico que a Copa do Mundo traz e como isso poderia afetar a arrecadação da CBF.
Nesta segunda-feira (7), antes do anúncio dos 26 convocados para representar o Brasil na Copa do Mundo do Qatar, a CBF exibiu um vídeo enaltecendo a camisa da seleção brasileira de futebol e associando ela a todos os torcedores.
A propaganda será exibida em todas as televisões e inserções também na internet e tem como objetivo desvincular sua imagem ou seu uso ao de apoiadores de Bolsonaro, e, assim, aumentar a venda de artigos relacionados à seleção e as cores verde e amarelo.
A Copa do Mundo ocorre entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro, e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo(CNC) estima que o campeonato irá movimentar R$ 1,48 bilhão em vendas no comércio e serviços.
A estimativa é 7,9% maior do que os valores registrados na última edição da Copa do Mundo, em 2018, que ocorreu na Rússia e movimentou R$ 1,37 bilhão.
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