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CBDCs precisam de competição no setor privado, afirma banco central da Ucrânia

24 ago 2020, 10:30 - atualizado em 24 ago 2020, 10:30
bitcoin bandeira ucrânia
Segundo os envolvidos nessa iniciativa, CBDCs são mais úteis — principalmente do ponto de vista competitivo — quando o setor privado estiver envolvido (Imagem: Pixabay/cryptostock)

Em 2018, o banco central da Ucrânia realizou um programa-piloto com foco na digitização da grívnia, a moeda nacional do país.

Resultados desse piloto foram compartilhados com o público no início de 2020, segundo o novo relatório sobre moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) do The Block.

Segundo os envolvidos nessa iniciativa, CBDCs são mais úteis — principalmente do ponto de vista competitivo — quando o setor privado estiver envolvido.

A grívnia digital envolveu o uso de uma versão privada do protocolo blockchain Stellar, em que o próprio banco central serviu como único emissor da moeda.

Roman Hartinger, chefe da unidade de projetos inovadores no Banco Nacional da Ucrânia, disse ao The Block que “o ecossistema de CBDCs deve incluir a participação dos players do privado mercado para estabelecer a interação entre o banco central e os clientes finais. Será uma ferramenta eficaz para competir e inovar os serviços”.

“Isso é verdade em qualquer modelo de CBDCs. A única exceção pode ser para países menores ou países que não tenham um mercado privado bem-desenvolvido onde um banco central possa emitir uma CBDC e também possa interagir com seus clientes. Porém, se você quer que CBDC seja considerada como competitiva e inovadora, você terá de envolver os mercados privados onde for possível”, continuou ele.

Clique aqui para aprender mais sobre o projeto da grívnia digital, bem como sobre outras iniciativas de bancos centrais em todo o mundo na Análise global sobre CBDCs.

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