Mercados

CBA (CBAV3) derrete quase 10%: A má notícia para a ação nesta sexta-feira (14)

14 jul 2023, 20:03 - atualizado em 14 jul 2023, 20:03
CBA IPO
CBA recua no pregão desta sexta-feira (14) (Imagem: Divulgação/B3)

O time de análise do Bradesco BBI resolveu rebaixar CBA (CBAV3) para “venda” e cortar o preço-alvo para R$ 4,50 ao fim de 2024, ponderando um ambiente mais desafiador em relação às estimativas iniciais.

As ações da empresa fecharam em queda de 9,71%, a R$ 4,65.

A instituição avalia que a dinâmica de lucros da companhia foi mais fraca que o previsto. Em paralelo, a dinâmica do mercado de alumínio segue desanimadora, com uma recuperação da demanda mais moderada.

“Vemos espaço para revisões nas projeções de lucro relevantes para baixo no mercado à frente”, afirmam Thiago Lofiego e Renato Chanes, em relatório divulgado nesta sexta-feira (14).

O BBI espera ver um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 23 milhões no segundo trimestre do ano, ante R$ 642 milhões no mesmo período do ano passado. Para 2023 e 2024, as projeções são de R$ 160 milhões e R$ 980 milhões, respectivamente (75% e 24% abaixo do consenso).

Além disso, analistas do banco ressaltam que CBAV3 é negociada a 6,6 vezes o múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2024, bem acima dos pares globais, em 4,9 vezes.

“Também esperamos que a CBA registre uma queima de caixa de R$ 0,9 bilhão em 2023 e de R$ 0,6 bilhão em 2024”, completam Lofiego e Chanes.

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