CBA (CBAV3) derrete quase 10%: A má notícia para a ação nesta sexta-feira (14)
O time de análise do Bradesco BBI resolveu rebaixar CBA (CBAV3) para “venda” e cortar o preço-alvo para R$ 4,50 ao fim de 2024, ponderando um ambiente mais desafiador em relação às estimativas iniciais.
As ações da empresa fecharam em queda de 9,71%, a R$ 4,65.
A instituição avalia que a dinâmica de lucros da companhia foi mais fraca que o previsto. Em paralelo, a dinâmica do mercado de alumínio segue desanimadora, com uma recuperação da demanda mais moderada.
“Vemos espaço para revisões nas projeções de lucro relevantes para baixo no mercado à frente”, afirmam Thiago Lofiego e Renato Chanes, em relatório divulgado nesta sexta-feira (14).
- Por que investir em Bitcoin (BTC)? O analista-chefe João Piccioni explica por que a criptomoeda deve fazer parte da carteira dos investidores no Giro do Mercado de hoje (14), assista clicando aqui! Não deixe de se inscrever no nosso canal e fique ligado no Giro do Mercado, de segunda a sexta-feira, às 12h.
O BBI espera ver um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 23 milhões no segundo trimestre do ano, ante R$ 642 milhões no mesmo período do ano passado. Para 2023 e 2024, as projeções são de R$ 160 milhões e R$ 980 milhões, respectivamente (75% e 24% abaixo do consenso).
Além disso, analistas do banco ressaltam que CBAV3 é negociada a 6,6 vezes o múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2024, bem acima dos pares globais, em 4,9 vezes.
“Também esperamos que a CBA registre uma queima de caixa de R$ 0,9 bilhão em 2023 e de R$ 0,6 bilhão em 2024”, completam Lofiego e Chanes.