‘Cautelosamente otimista’: Safra atualiza recomendação de varejista de moda
O Banco Safra atualizou as estimativas para a C&A (CEAB3), sendo a principal escolha no setor de consumo discricionário. Para o resto do ano, o banco espera que o consumo permaneça forte, devido ao baixo nível de desemprego, que apresentou seu menor nível para o mês, desde 2012.
O Safra reiterou a recomendação de compra para a C&A, no preço-alvo de R$ 15,3, o que representa uma valorização de 23,78%, segundo o último fechamento (16). Até o momento, a CEAB3 opera em queda de 0,24%, mas acumula uma alta de 64,10% no ano.
De acordo com o analista Vitor Pini, apesar da confiança a curto prazo no consumo discricionário global, o Safra permanece cauteloso quanto às expectativas de médio prazo, refletindo o aumento das taxas de juros. Dessa forma, isso os leva a preferir nomes que tenham melhores condições em termos de crescimento e um balanço com desalavancagem.
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“Nossa principal escolha é CEAB3, que continua a negociar em múltiplos baixos, deve continuar apresentando resultados positivos em sua divisão de serviços financeiros”, afirmou. O Safra também espera resultados positivos para a C&A no terceiro trimestre de 2024 (3T24), destacando o crescimento sólido de receita.
O setor de consumo e seus riscos, segundo o Safra
Além disso, para as outras empresas do setor, Pini reitera a recomendação de compra do banco para outras duas companhias: Lojas Renner (LREN3), no preço alvo de R$ 24,5%, e Arezzo (AZZA3), no preço-alvo de R$ 60).
Contudo, o banco também rebaixou o Grupo SBF e manteve outras empresas, como Alpargatas, Smart Fit, Vivara, Guararapes e Natura, com recomendação neutra.
O analista ressaltou alguns riscos que podem interferir no desempenho das companhias, sendo eles: Impacto no consumo discricionário do aumento das taxas de juros; política de empréstimos e qualidade da carteira; sazonalidade e aderência ao recebimento; e execução e integração de fusões e aquisições.