Comprar ou vender?

‘Cautelosamente otimista’: Safra atualiza recomendação de varejista de moda

17 out 2024, 16:24 - atualizado em 17 out 2024, 16:27
varejo-c&a-safra
(Imagem: iStock/ FreshSplash)

O Banco Safra atualizou as estimativas para a C&A (CEAB3), sendo a principal escolha no setor de consumo discricionário. Para o resto do ano, o banco espera que o consumo permaneça forte, devido ao baixo nível de desemprego, que apresentou seu menor nível para o mês, desde 2012.

O Safra reiterou a recomendação de compra para a C&A, no preço-alvo de R$ 15,3, o que representa uma valorização de 23,78%, segundo o último fechamento (16). Até o momento, a CEAB3 opera em queda de 0,24%, mas acumula uma alta de 64,10% no ano.



De acordo com o analista Vitor Pini, apesar da confiança a curto prazo no consumo discricionário global, o Safra permanece cauteloso quanto às expectativas de médio prazo, refletindo o aumento das taxas de juros. Dessa forma, isso os leva a preferir nomes que tenham melhores condições em termos de crescimento e um balanço com desalavancagem.

  • Quais são as top “Money Picks” para este mês? O Money Times ouviu analistas de toda a Faria Lima para descobrir; veja aqui o resultado 

“Nossa principal escolha é CEAB3, que continua a negociar em múltiplos baixos, deve continuar apresentando resultados positivos em sua divisão de serviços financeiros”, afirmou. O Safra também espera resultados positivos para a C&A no terceiro trimestre de 2024 (3T24), destacando o crescimento sólido de receita.

O setor de consumo e seus riscos, segundo o Safra

Além disso, para as outras empresas do setor, Pini reitera a recomendação de compra do banco para outras duas companhias: Lojas Renner (LREN3), no preço alvo de R$ 24,5%, e Arezzo (AZZA3), no preço-alvo de R$ 60).

Contudo, o banco também rebaixou o Grupo SBF e manteve outras empresas, como Alpargatas, Smart Fit, Vivara, Guararapes e Natura, com recomendação neutra.

O analista ressaltou alguns riscos que podem interferir no desempenho das companhias, sendo eles: Impacto no consumo discricionário do aumento das taxas de juros; política de empréstimos e qualidade da carteira; sazonalidade e aderência ao recebimento; e execução e integração de fusões e aquisições.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar