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Castello Branco assume Petrobras com críticas a monopólio

03 jan 2019, 20:06 - atualizado em 03 jan 2019, 20:10
Fernando Frazão/Agência Brasil

O aumento da competição no setor de petróleo no país vai beneficiar os consumidores brasileiros. A avaliação é do novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que tomou posse nesta quinta-feira (3), na sede da companhia, no Rio de Janeiro. “Abrindo a economia, tendo mais competidores. Quanto maior a competição, o benefício se dá em favor do consumidor. Se nós tivermos um único produtor, não será bom para o consumidor”, disse Castello Branco.

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Ele explicou o que define como preço justo do produto, conceito igualmente defendido pelo diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP), Décio Odone, e pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, presentes à solenidade e que discursaram antes dele.

“A Petrobras seguirá o preço de paridade internacional, sem subsídios e sem exploração de poder de monopólio. Nós somos amantes da competição e detestamos a solidão nos mercados. Queremos companhias, queremos competir”, disse Castello Branco.

Segundo ele, a prioridade é fazer crescer a produção de petróleo no país: “O Brasil é muito rico em recursos naturais e tem um potencial imenso para explorar, especialmente na mineração e no petróleo.”

O presidente da estatal também lembrou que haverá muita dedicação da companhia na produção de gás natural, um importante recurso cada vez mais utilizado pelos países, como a China.

“Eu sou muito otimista em relação ao gás natural. Não só a produção de gás natural no Brasil tende a aumentar muito e ter novas aplicações para ele. Como por exemplo, a China já usa gás liquefeito de petróleo para abastecer sua frota de caminhões. Já existem mais de 200 mil caminhões abastecidos por gás natural. Isto é mais barato, uma energia mais limpa e, no caso do Brasil, atenderá o interesse dos caminhoneiros e da indústria do transporte de cargas”, disse Castello Branco.

Também participaram da cerimônia o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.