Caso confirmado põe universidade de 35 mil estudantes em lockdown na China; mercados de petróleo se assustam
Após confirmação de um caso de covid-19, autoridades locais anunciaram um lockdown estrito na Universidade de Pequim, onde residem mais de 35 mil estudantes.
Segundo comunicado da universidade noticiado pela imprensa internacional, os estudantes da instituição estão proibidos de circular no campus, a menos que se comprove a necessidade. As aulas permanecerão no formato online, ao menos, até esta sexta-feira (18).
Tese de reabertura se enfraquece
O fechamento de uma das principais universidades do país é simbólico do comprometimento do país com a política ‘zero covid’, contrariando expectativas dos mercados ocidentais de que alívios em restrições viriam mais cedo do que tarde.
A desilusão com o fim das restrições atinge com mais dureza os mercados de petróleo, que somente na semana passada recuaram 6%. Ao fim do pregão de hoje, os contratos futuros de petróleo para dezembro contrataram novas perdas, ecoando temores de que o principal comprador de petróleo demorará mais tempo para reabrir a sua economia do que o esperado.
O surto de covid-19 que atinge atualmente a China é o pior em seis meses e dificulta a importação e o consumo doméstico de combustíveis derivados da commodity. Segundo o último boletim divulgado, a China registrou cerca de 20 000 novos casos da doença.
Petróleo puxado para baixo
Às 17h30, após o fechamento do pregão do dia, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) futuros operavam com quedas de, respectivamente, 1,58% e 1,33%.
O mau humor dos mercados representou uma virada com relação ao movimento de alta registrado na primeira metade do pregão, até então influenciado pela interrupção do funcionamento de um oleoduto na Europa Central.
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