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Casas Bahia (BHIA3) coloca operação de Fidc ‘na rua’ e pode chegar a aporte de R$ 500 mi

13 fev 2025, 19:41 - atualizado em 13 fev 2025, 19:41
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A iniciativa é uma alavanca fundamental do plano de transformação e sua materialização fortalece nossa vantagem competitiva no segmento de varejo (Imagem: Divulgação/Casas Bahia)

A Casas Bahia (BHIA3) iniciou a operação do seu o fundo de investimento em direitos creditórios (Fidc), um passo importante na reestruturação das suas dívidas, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (13).

Um Fidc nada mais é do que as empresas venderem os valores que têm a receber, como parcelas de financiamentos, duplicatas e cheques, em troca de dinheiro imediato, enquanto os investidores lucram com os pagamentos futuros desses créditos.

O Fidc, cuja estruturação foi feita pela Polígono, já possui um compromisso firme de aporte de terceiros e terá um capital inicial de R$ 300 milhões, com a expectativa de atingir o montante de R$ 500 milhões de patrimônio líquido nos próximos meses.

“Este Fidc já está ativo desde dezembro de 2024 com baixos volumes na carteira para testes operacionais. A iniciativa é uma alavanca fundamental do plano de transformação e sua materialização fortalece nossa vantagem competitiva no segmento de varejo e crédito, além de ampliar e diversificar o “funding” da operação de crediário”, diz.

Casas Bahia não quer ser Mercado Livre ou Amazon

Casas Bahia tem um foco bem definido para navegar por 2025 e sobre como quer se consolidar nos próximos anos.

O diretor financeiro (CFO) Élcio Ito afirmou em entrevista ao Money Times que há uma busca por se tornar “especialista nas nossas categorias” — de eletroeletrônicos e móveis –, aumentando a aposta nas lojas físicas.

Ito recorda que ele e o atual CEO, Renato Franklin, assumiram suas posições em meados de 2023, colocando em prática o plano de transformação da Casas Bahia. A primeira fase, conforme o CFO, foi justamente a “limpa” nas categorias, focando no que classificam como “categorias-chave”.

Enquanto nomes do varejo nacional, como o Magazine Luiza (MGLU3) e outras vindas de fora, como o Mercado Livre (MELI34) e a Amazon (AMZO34), competem com apelo no marketplace, e-commerce, entregas rápidas e produtos diversos, a especialização é o atual direcionador do Grupo Casas Bahia.

“Não quero ser um Mercado Livre, vender de tudo para todo mundo, ou uma Amazon nos Estados Unidos. Eu quero ser o especialista em eletroeletrônicos e móveis. Além desse foco, o nosso crediário é potente”, afirmou Élcio Ito.

 

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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