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Casas Bahia (BHIA3): Por que ações da ex-Via (VIIA3) desabam 21% em 4 dias?

25 set 2023, 17:27 - atualizado em 26 set 2023, 9:57
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BHIA3, ex- Via (VIIA3), recua mais de 18% desde que passou a negociar sob novo ticker. (Imagem: Reprodução/ Facebook Casas Bahia)

As ações da Casas Bahia (BHIA3) despencaram 13,24%, a R$ 0,59, no pregão desta segunda-feira (25).



Desde que passou a negociar sob o novo ticker, na quarta-feira da semana passada (30), os papéis da ex-Via (VIIA3) desabaram 21,33%.

Segundo a analista da Nova Futura, Bruna Sene, três pontos pressionam a varejista: fatores conjunturais, setoriais e desconfiança do mercado.

O analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, ainda afirma que BHIA3 continua repercutindo o aumento de capital e a possibilidade da antecipação do CRI por conta do rebaixamento de rating.

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O que pressiona Casas Bahia (BHIA3)?

Do lado conjuntural, a analista da Nova Futura destaca que as ações da Casas Bahia sofre com um ambiente macroeconômico de menor apetite por risco. “Os investidores seguem preocupados com o ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos“, ressalta.

No Brasil, a Selic também segue no radar, pois, mesmo com o início do ciclo de cortes, os juros continuam elevados e o ritmo parece menos intenso do que o esperado. Além disso, o alto endividamento das famílias brasileiras trava o consumo e a melhora nas receitas deve ser lenta.

No âmbito setorial, o varejo ainda está em processo de “adaptação pós-pandemia”. O ramo acompanha uma mudança no perfil dos consumidores e um cenário digital mais competitivo, diz Sene.

Por fim, através da restruturação, a Casas Bahia tenta reduzir alavancagem e melhorar o operacional. No entanto, a companhia precisa entregar resultados “mais concretos” para o mercado voltar a apostar nela.

Ferrer, da Empiricius, também não descarta que o cenário deve continuar tortuoso para as varejistas até o final do ano, em especial, para as focadas em baixa renda, como a Casas Bahia.

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