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Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3): Por que ações subiram até 27% e 8%, respectivamente, nesta segunda (1)?

01 set 2025, 17:43 - atualizado em 01 set 2025, 17:43
magalu casas bahia
As ações da Casas Bahia e Magazine Luiza se destacaram no pregão desta segunda-feira (1) (Imagem: Reprodução/Magazine Luiza/ Via)

As ações da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) se destacaram no pregão desta segunda-feira (1), com altas que chegaram a bater 27% e 8% nas máximas do dia, respectivamente.

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No caso da Casas Bahia, negociada fora do Ibovespa (IBOV), a alta esteve atrelada a um movimento técnico de short squeeze. A analista Caroline Sanchez, da Levante Inside Corp, pontua que muitos investidores vendidos tiveram que recomprar as ações diante das altas taxas de aluguel, dando continuidade ao movimento também observado na última na sexta-feira (29).

“Em linhas gerais, o 2T25 da varejista mostrou evolução no controle de despesas e geração de caixa, mas ainda com prejuízo líquido elevado e cenário macro desafiador, de modo que esse rali parece muito mais reflexo da dinâmica de mercado (movimento técnico) do que de uma mudança estrutural na tese”, avalia Sanchez.

As ações BHIA3 fecharam o pregão com alta de 19,77%, cotada a R$ 5,15.



E Magazine Luiza?

Já no caso de Magazine Luiza, Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos do grupo Axia Investing, aponta que o alívio na curva de juros e mais um Boletim Focus projetando inflação menor e corte de juros impulsionaram as ações.

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“Existe uma corrente no mercado que acredita no início do ciclo de corte da Selic para dezembro ou mesmo nos primeiros meses de 2026, o que ajudaria muito as varejistas”, pondera Sant’Anna.

No entanto, o especialista observa que o papel custa apenas R$ 8,00, o que amplifica a volatilidade percentual nominal.

Apesar de ter saltado 8,30% na máxima do dia, MGLU3 encerrou o dia com avanço de 1,10%, cotada a R$ 8,28.



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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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