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Casas Bahia (BHIA3): Ação salta 12% com exposição maior de bancão, mas caminha para fechar março no vermelho

28 mar 2024, 13:53 - atualizado em 28 mar 2024, 13:53
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JP Morgan atingiu participação de 5,86% na Casas Bahia (Imagem: Divulgação/Casas Bahia)

As ações do Grupo Casas Bahia (BHIA3) disparam no último pregão de março. Nesta quinta-feira (28), a varejista do e-commerce brasileiro avançava mais de 12% por volta das 13h40, liderando as altas do Ibovespa. O movimento tem por trás o aumento de participação relevante por um grande banco.

A Casas Bahia informou na véspera que o JP Morgan elevou sua participação na companhia por meio de aquisição de instrumentos derivativos referenciados em um total de 898.973 ações ordinárias da companhia em 26 de março.

Com isso, a participação do JP Morgan aumentou para 5,86% do número total de ações ordinárias da companhia.

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Em documento enviado à varejista, o banco ressaltou que o aumento da participação teve motivação exclusiva de investimento e proteção de riscos financeiros assumidos em operações celebradas com clientes. A aquisição não visa alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da Casas Bahia.

Apesar do salto dos papéis hoje, a Casas Bahia caminha para fechar o mês em queda. Até o fechamento de ontem, a companhia acumula em março uma desvalorização de 30,5% na bolsa.

O último grande acontecimento (e que mexeu com o desempenho da ação) foi a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2023, quando a Casas Bahia teve prejuízo líquido contábil de R$ 1 bilhão, representando um salto em relação aos R$ 163 milhões negativos no mesmo período de 2022.

Apesar de entenderem que houve efeito relevante do processo de reestruturação nos números da Casas Bahia, analistas tiveram uma leitura morna em relação ao balanço, que segue pressionado pelo cenário macroeconômico desafiador.

De acordo com o BB Investimentos, o momento vivido pela companhia ainda é delicado, embora reconheça que a Casas Bahia está realizando esforços para atingir o reequilíbrio dos canais de vendas, ao passo que prioriza a rentabilidade e reforça a sua estrutura de capital.

“Esse momento mais desafiador reflete um desequilíbrio entre a relação risco-retorno. Por ora, mantemos a recomendação de venda, até incorporarmos os resultados do quarto trimestre em nosso valuation“, disse Georgia Jorge, em relatório pós-resultados.

Enquanto isso, o Safra destacou os pontos positivos da temporada, que sinalizam que a recuperação da Casas Bahia começou a dar frutos.

Na avaliação do banco, o destaque positivo do quarto trimestre ficaram para a melhora do capital de giro e um impacto positivo no fluxo de caixa.

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