Carteira do Ibovespa terá uma nova ação em maio, afirma BTG; confira a aposta
Com a proximidade de abril, analistas do mercado começaram a divulgar suas apostas para o rebalanceamento do Ibovespa.
A B3 (B3SA3) divulgará a primeira prévia da nova carteira do seu principal índice, que passará a vigorar entre maio e agosto deste ano. A primeira de uma sequência de três prévias está marcada para sair no dia 1º de abril.
Como o Itaú BBA, o BTG Pactual (BPAC11) vê como mais provável a entrada de uma ação do setor de agronegócio no portfólio.
Na opinião do banco, o Ibovespa contará desta vez com apenas uma novidade, a SLC Agrícola (SLCE3), com peso de 0,22% e pressão de compra de 1,03 vez nos dias de negociação.
Se confirmada a entrada da SLC Agrícola, o índice passará a ser formado por 92 empresas. O BTG estima que não haverá exclusões nessa atualização.
Analistas da instituição se anteciparam e deram suas previsões para a carteira de setembro. Na avaliação do BTG, outra ação agro deve chegar no Ibovespa em breve: a São Martinho (SMTO3).
A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a primeira no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a segunda no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a terceira no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.
Desconcentração
O Ibovespa é historicamente conhecido pela alta concentração de ativos, com as dez principais ações representando mais da metade do índice.
No entanto, o Ibovespa atualmente passa por um processo saudável de “desconcentração”. Essa tendência, avalia o BTG, deve seguir e diminuir o peso das dez companhias mais fortes da carteira.
Dentro dessa nova estrutura, ações do setor bancário e ligadas a petróleo e gás devem ganhar mais no rebalanceamento, graças ao peso de Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Petrobras (PETR3;PETR4).
Empresas do agronegócio e de saúde também ganharão participação com a entrada da SLC Agrícola e maior peso de Rede D’Or (RDOR3), avalia o BTG.
Na outra ponta, o banco acredita que as empresas de metais e mineração devem ver a participação cair (-1,85 ponto percentual) devido a um menor peso de Vale (VALE3).
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