Carteira de Investimentos: Macetes de expert para turbinar lucros e zerar dívidas
Existem algumas premissas para uma carteira de investimentos eficiente, que gere mais lucros e ajude o investidor a não mais recair às dívidas.
Embora os princípios exatos possam variar, dependendo do contexto, veja princípios essenciais, e ao final, uma dica bônus:
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Diversificação
A diversificação é um princípio fundamental na formação de uma carteira de investimentos eficiente.
Isso envolve a alocação de seus recursos em diferentes classes de ativos, setores, regiões geográficas e instrumentos financeiros.
A diversificação reduz o risco ao restringir os investimentos e ajuda a minimizar as perdas.
Estudos acadêmicos, como a Teoria Moderna de Portfólio, desenvolvida por Harry Markowitz, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1990, é uma referência importante nesse campo.
A teoria propõe que a diversificação eficiente de uma carteira pode maximizar o retorno esperado para um determinado nível de risco, ou minimizar o risco para um determinado nível de retorno.
A combinação de ações e títulos, pode levar a uma redução significativa da volatilidade e do risco da carteira, proporcionando um perfil de risco-retorno mais equilibrado.
Horizonte de tempo
Se refere ao tempo em que o investidor pretende manter seus investimentos antes de precisar resgatá-los para alcançar seus objetivos financeiros.
O prazo dos investimentos é importante porque, diferentes ativos, apresentam comportamentos distintos ao longo do tempo.
Ao considerar o horizonte temporal, é necessário levar em conta o objetivo financeiro associado ao investimento.
Por exemplo, se o objetivo é acumular recursos para a aposentadoria em um prazo de 30 anos, é possível assumir mais riscos e buscar ativos com potencial de retorno mais elevado, como ações de empresas em crescimento ou investimentos em mercados emergentes.
Por outro lado, se o objetivo é economizar para uma compra de curto prazo, como um imóvel em cinco anos, é recomendável buscar investimentos de menor risco, como títulos de renda fixa, que oferecem maior estabilidade e menor volatilidade.
Tolerância ao risco
Cada investidor possui uma tolerância diferente ao risco, e essa é uma variável crucial a ser considerada na tomada de decisões.
Avalie sua capacidade de lidar com risco, isso ajuda a determinar a alocação de ativos adequados.
Investidores conservadores têm uma aversão maior ao risco e priorizam a preservação do capital.
Esses investidores geralmente buscam retornos mais estáveis, mesmo que sejam mais baixos em comparação com investimentos de maior risco.
Por outro lado, os investidores agressivos estão dispostos a assumir riscos mais elevados na tentativa de retornos mais expressivos. Esses investidores devem estar cientes de que há uma possibilidade maior de perdas.
O perfil de risco não é imutável no período para um investidor, o mesmo pode mudar de compreensão a tolerância de risco.
Reavaliação periódica
É importante revisar e reavaliar sua carteira de investimentos regularmente, de preferência com a ajuda de um profissional do mercado.
As circunstâncias reais, as condições do mercado e suas próprias necessidades financeiras podem mudar ao longo do tempo.
Além disso, novas opções de investimento podem surgir no futuro, enquanto outras podem perder atratividade.
Setores sanitários hoje considerados promissores podem se tornar menos aceitáveis ao longo do tempo.
Por exemplo, a evolução da tecnologia e a inclusão de setores como inteligência artificial, blockchain ou energias renováveis podem abrir novas oportunidades de investimento que não existiam no passado.
A reavaliação ajuda a garantir que a carteira esteja clara com seus objetivos financeiros em constante evolução.
À medida que suas metas de vida mudam, como uma mudança no horizonte temporal ou um novo objetivo financeiro, é importante ajustar a alocação de ativos para refletir essas mudanças.
Uma carteira que adequada no passado pode não ser a melhor opção para o futuro.
Gestão de risco
A gestão de risco desempenha um papel fundamental na formação de uma carteira sólida e consistente, pois visa identificar, avaliar e mitigar os riscos associados a cada investimento.
Uma parte importante da gestão de risco é a identificação dos diferentes tipos de risco.
Os riscos podem variar conforme a classe de ativos e incluem risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco cambial, entre outros.
É essencial compreender os riscos específicos de cada investimento antes de tomá-los.
Após identificar, é necessário avaliar sua probabilidade de ocorrência e potencial de impacto.
Isso pode ser feito por meio de análises financeiras e estatísticas, considerando, aspectos ecológicos, políticos e setoriais relevantes. ]É importante obter informações atualizadas e aguardar para embasar essa avaliação.
Uma vez que os riscos têm identificação e avaliação, as estratégias de mitigação têm integração.
Isso pode incluir o uso de instrumentos de proteção, como uso de derivativos, vale ressaltar que a gestão de risco não se trata apenas de evitar perdas, mas também de maximizar as oportunidades de ganhos.
Atenção às emoções
Evitar tomar decisões emocionais é crucial para manter uma carteira saudável e bem-sucedida.
As emoções, como medo, ganância e pânico, podem levar a escolhas impulsivas e prejudicar os investimentos.
Em momentos de volatilidade nos mercados financeiros, é comum que as emoções fiquem à flor da pele.
O medo de perder dinheiro ou de perder oportunidades pode levar a decisões precipitadas, como vender todos os investimentos quando o mercado está em queda ou comprar ações em alta sem uma análise fundamentada.
Por outro lado, a ganância também pode ser prejudicial.
O desejo de obter retornos rápidos e atrair pode levar a assumir riscos excessivos ou a entrar em investimentos duvidosos.
A disciplina é fundamental para evitar reações emocionais.
É importante lembrar que o mercado financeiro é naturalmente volátil e que as flutuações de curto prazo fazem parte do jogo.
As emoções podem levar a reações exageradas a essas flutuações, fazendo com que se perca de vista os objetivos de longo prazo.
Manter a calma e adotar uma visão de longo prazo é essencial para evitar erros impulsivos que podem comprometer os resultados.
Conte com bons profissionais
Assim como você contratar bons advogados para obter uma excelente assessoria jurídica ou procurar os melhores médicos e cirurgiões para obter os melhores tratamentos de saúde, no mundo dos investimentos também é importante buscar a orientação de profissionais protegidos.
Em países avançados em finanças pessoais, como os Estados Unidos e a Europa, é comum que a maioria da população recorra a profissionais.
Existem profissionais com conhecimento especializado e experiência no mercado financeiro, além de diversas certificações obrigatórias que os qualificam a oferecer orientações personalizadas e embasadas.
No Brasil, infelizmente, muitas vezes as opiniões de amigos, familiares e falsos especialistas parecem ter mais peso na tomada de decisões de investimento.
É importante ter cuidado com esse tipo de abordagem, pois a falta de conhecimento especializado pode levar a escolhas adquiridas e consequências negativas.
É válido ressaltar que contar com profissionais não significa abdicar totalmente da responsabilidade por seus investimentos.
Assim, tratamentos médicos de nada adiantam caso não haja prática.
É importante se envolver ativamente no processo, compreender as decisões tomadas e fazer perguntas quando algo não estiver claro.
Os profissionais podem auxiliar na tomada de decisões tomadas e ajudar a construir uma estratégia sólida, mas é essencial que você entenda e esteja confortável com as escolhas feitas.
Esteja atento aos custos, mas desconfie quando o serviço parecer barato demais, pois a qualidade e a competência profissional são aspectos cruciais na busca pelo sucesso financeiro.
Dica bônus: Um princípio crucial é aprender durante a jornada de investimentos. Lembre-se, investir não precisa ser monótono e sério o tempo todo!