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Carteira da Ágora recebe 2 novas ações em abril; confira o portfólio

31 mar 2022, 12:02 - atualizado em 31 mar 2022, 12:02
Cemig
A Ágora discorda com a visão do mercado de que a ação da Cemig está cara (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Ágora Investimentos realizou duas mudanças na carteira recomendada de ações em atualização para abril.

Os papéis de Auren Energia (AURE3), ex-Cesp, e da SulAmérica (SULA11) foram excluídos do portfólio. Entraram no lugar a Cemig (CMIG4) e a JHSF (JHSF3).

Empresa Ticker Peso
Cemig CMIG4 10%
Lojas Renner LREN3 10%
Itaúsa ITSA4 10%
Weg WEGE3 10%
Suzano SUZB3 10%
Petrobras PETR4 10%
Ambev ABEV3 10%
JHSF JHSF3 10%
Vale VALE3 10%
Iguatemi IGTI11 10%

Segundo a corretora, os ajustes foram pontuais. A exclusão da Auren e da SulAmérica ocorre porque os analistas veem direcionadores limitados no curto prazo.

Novidades

Para explicar a entrada da Cemig na carteira, a Ágora destaca que existem gatilhos de curto prazo para a ação, como a reestruturação do plano de previdência e as eleições para o governo do Estado de Minas Gerais, o que poderia levar a negociações de privatização no futuro.

A corretora discorda com a visão do mercado de que a ação está cara.

“A Cemig […] oferece uma expectativa de retornos via dividendos, com yield (rendimento) projetado em cerca de 6,5% neste ano”, diz.

A Ágora tem preço-alvo de R$ 17 para o papel em 2022.

Sobre a JHSF, a corretora lembra que recentemente iniciou a cobertura da ação com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10.

Cinco motivos explicam a visão positiva dos analistas com o nome:

  • produtos de nicho com marcas relevantes (Fasano, Boa Vista e Cidade Jardim) a um público de renda ultra-high que não depende de crédito bancário para novas aquisições em um cenário de alta de juros;
  • grande pipeline de desenvolvimento (cerca de R$ 42 bilhões em VGV – Valor Geral de Vendas) a ser desenvolvido com altas margens e ancorado pelos clusters existentes (Cidade Jardim, Boa Vista e Catarina);
  • alguns dos shoppings com melhor desempenho no pós-pandemia;
  • aeroporto maduro com valor significativo a ser desbloqueado com uma potencial venda de participação;
  • preço da ação não reflete projetos em andamento e ignora o pipeline e a capacidade da empresa em originar novos projetos.

A carteira da Ágora ficou praticamente em linha com o Ibovespa em março, tendo registrado retorno de 6,2% no período (até dia 29). O principal índice da Bolsa brasileira encerrou com valorização de 6,07%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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