Carro mais econômico do Brasil também é o mais vendido em janeiro; confira
A Chevrolet mostrou sinais de força ao conquistar o posto de montadora queridinha dos brasileiros e ter os carros mais vendidos do país.
O levantamento, feito mensalmente pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), revelou que a disputa pelo modelo mais vendido em janeiro de 2023 foi travada no pátio da própria Chevrolet.
Na categoria de automóveis leves, o terceiro lugar ficou para o Chevrolet Tracker. O modelo, que já havia conseguido a marca do SUV mais emplacado do país em outubro do ano passado, volta a disputar a ponta com 5.296 emplacamentos.
Em segundo e primeiro lugar, está a dobradinha de irmãos feita pelo Onix Plus (sedan) e pelo Onix (hatch), respectivamente. Enquanto a versão sedan vendeu 6.164 unidades, o hatch alcançou os 7.162 emplacamentos.
O Onix já vinha de uma semana ‘gloriosa’, após ter sido escolhido o carro mais econômico do Brasil. Segundo o Inmetro, o Onix Plus tem uma autonomia de 17,5 km por litro de gasolina rodando em estradas; já o Onix/hatch roda 16,9 km a cada litro nas mesmas condições.
Ao todo, a Chevrolet conseguiu fazer 20.557 emplacamentos no mês. Em segundo vem a Volkswagen, com 16.763, e a Fiat, com 16.716.
Venda de carros tombou 35,5% na comparação mensal
Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em janeiro somaram 142,8 mil unidades, uma alta de 13% na comparação anual, mas recuo de 34,1% em relação a dezembro.
Todos os segmentos mostraram expressivas quedas na comparação com dezembro. O último mês do ano costuma registrar alta nos emplacamentos, mas foi impactado ano passado pelas férias coletivas de montadoras e pela Copa do Mundo, que reduziu o fluxo de clientes em lojas e dias de licenciamento.
Enquanto as vendas de carros, picapes, utilitários esportivos e vans comerciais tombaram 35,5% ante dezembro, os emplacamentos de caminhões recuaram 15,3% e os de ônibus mostraram baixa de 19,7% na mesma comparação.
O presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, afirma que, na relação com janeiro de 2022, as comparações são prejudicadas.
“Temos que lembrar que, em janeiro de 2022, o setor registrou o pior resultado para o mês desde 2017, já que os estoques das concessionárias estavam baixos, por conta da crise de abastecimento global, além de ter sido um período em que a variante Ômicron da Covid-19 causava grande preocupação na população”, afirmou.