Carreiras: Brasil empata com Suíça neste quesito de trabalho; veja qual
Um levantamento realizado pela McKinsey Health Institute mostrou que entre 30 países, o Brasil ocupou o 10º lugar no ranking de bem-estar no trabalho.
O estudo foi realizado com 30 mil trabalhadores e, no país, 62% de respondentes apontaram ter uma boa saúde mental no ambiente de trabalho, empatando com Estados Unidos e Suíça.
No panorama geral, a maior pontuação positiva ficou com Turquia, atingindo 78%, enquanto Japão recebeu a pontuação mais baixa, chegando a 25%.
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Do ponto de vista de empresas, o tamanho de cada companhia também é importante. Em empresas grandes, aquelas com mais de 250 funcionários, as pontuações de saúde são mais altas do que entre os colaboradores de empresas menores.
Dentro da função, os gestores tiveram as pontuações mais altas. Sintomas como burnout (esgotamento), comprometimento emocional ou comprometimento cognitivo variam de país para país, mas um ponto em comum apontado por todos foi a falta de energia.
Carreiras: Prejuízo de R$ 1,8 bilhão
Rafaela Correa, sócia da Odgers Berndtson, avalia que um profissional cansado e desmotivado não entrega resultados de qualidade, aumentando o estresse até chegar ao ponto do afastamento.
Em linha, uma outra pesquisa, também realizada pela McKinsey, mostrou que o desligamento e o desgaste dos funcionários podem custar um prejuízo entre US$ 228 milhões (cerca de R$ 360 bilhões) e US$ 355 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) para empresas de tamanho médio, do S&P-500.
Em cinco anos, isso representa pelo menos US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) em valor perdido por empresa