Comprar ou vender?

E as margens, Carrefour? Varejista vende mais, porém corta preços

23 jan 2020, 16:37 - atualizado em 23 jan 2020, 16:44
Carrefour CRFB3
“Recomendamos que os investidores prestem atenção aos impactos de promoções mais agressivas sobre as margens”, indica o Safra (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O forte crescimento das vendas do Carrefour (CRFB3) no último trimestre de 2019 pode ter sido conquista ao custo de promoções exageradas, avaliam os analistas do banco Safra em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (23).

As ações do Carrefour negociam em alta de aproximadamente 2%, a R$ 23,79, às 16h40.

A varejista anotou uma alta de 11,4% nas vendas brutas em relação ao ano anterior, para R$ 16,84 bilhões. As vendas em lojas abertas há pelo menos um ano cresceram 7,6% no período, impulsionadas por avanço de 12,7% da bandeira Carrefour e do e-commerce.

A divisão de atacarejo, maior do grupo no país e representada pela bandeira Atacadão, teve crescimento de vendas mesmas lojas de 5,5%.

“Excluindo o e-commerce, as vendas no varejo ainda foram fortes, subiram 8,5%, o que se compara com o crescimento das vendas da divisão de varejo do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) de -0,9%”, indica o Safra.

Segundo o banco, o Carrefour foi mais agressivo em preços e promoções do que o GPA, particularmente na divisão de varejo.

“Esperamos que as ações do Carrefour reajam positivamente a esses números, mas recomendamos os investidores prestarem atenção aos
impactos de promoções mais agressivas sobre as margens quando a companhia divulgar os seus resultados (em 20 de fevereiro)”, indicam.

Veja o documento sobre as vendas do Carrefour:

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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