Carrefour (CRFB3) dispara mais de 18% com proposta para sair da B3

Ação do Carrefour Brasil disparou mais de 15% com possível incorporação da empresa pela controladora; com a operação, CRBR3 deve sair da B3 (Imagem: iStock/Leonidas Santana)

Siga o MT no WhatsApp

As ações do Carrefour Brasil (CRFB3) , também conhecido como Atacadão, dispararam mais de 18% nos últimos minutos — já na reta final do pregão — e lideram os ganhos do Ibovespa (IBOV)  nesta terça-feira (11).

Os papéis entraram em leilão por volta de 15h20 (horário de Brasília), com a iminência de fato relevante. Depois de alguns leilões, CRFB3 registrou a máxima intradia com alta de 18,60%, a R$ 7,65.

Os papéis da varejista terminaram o pregão na liderança da ponta positiva do Ibovespa, com avanço de 10,08%, a R$ 7,10. 

O motivo por trás da forte alta é a notícia de que o controlador — a rede francesa Carrefour S.A —  do Carrefour Brasil — propôs converter a empresa brasileira em subsidiária integral, com a deslistagem do Novo Mercado, segundo o fato relevante enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A potencial transação será realizada pela incorporação da totalidade das ações CRFB3 pela controladora estrangeira, no primeiro momento.

Com isso, a companhia será incorporada pela MergerSub e deixa de existir como entidade independente e passa a ser uma subsidiária integral da MergerSub, que detém todas as ações.

O próximo passo envolve uma troca de ações, quando os acionistas do Atacadão, em troca das ações que possuem, recebem as denominadas “ações resgatáveis” da MergerSub, podendo ser da categoria A, B ou C, em que cada ação ordinária CRFB3 será substituída por 1 ação resgatável.

Leia também

Mercados

Ibovespa sobe aos 126 mil pontos com disparada de Carrefour (CRFB3); dólar cai a R$ 5,76

Comprar ou vender?

Copel (CPLE6): O potencial da ação com uma nova política de dividendos, segundo o BTG

• Confira os detalhes em: CRFB3: Carrefour propõe fechar capital de filial no Brasil; como ficam os acionistas?

Ainda segundo a companhia brasileira, caso as negociações com o controlador sejam concluídas, a transação deverá passar pelo crivo dos acionistas, em uma assembleia geral ainda sem data prevista.