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Carrefour Brasil (CRFB3): Península se desfaz de toda sua participação na varejista

15 abr 2025, 8:25 - atualizado em 15 abr 2025, 8:25
Carrefour
A Península, gestora da família Diniz, se desfez de toda sua participação no Carrefour Brasil (CRFB3). (Imagem: REUTERS/Yves Herman)

A Península, gestora da família Diniz, se desfez de toda sua participação no Carrefour Brasil (CRFB3), informou a varejista na noite de segunda-feira (14). Até então, a acionista detinha 4,906% do capital da companhia.

O anúncio ocorre poucos dias antes da assembleia geral de acionistas do Carrefour Brasil, que votará proposta do controlador francês para fechar o capital da subsidiária brasileira.

Ao divulgar sua primeira proposta em fevereiro, o Carrefour disse que a Península havia demonstrado anteriormente a intenção de converter toda sua participação no Carrefour Brasil em ações do Carrefour França.

O movimento pode auxiliar, inclusive, na aprovação da deslistagem da divisão brasileira, ao aumentar o percentual de ações livres.

Delistagem do Carrefour Brasil

O Carrefour França, controlador da varejista de alimentos, anunciou ao mercado em fevereiro o lançamento de uma oferta para fechar o capital da subsidiária brasileira.

O controlador quer transformar a companhia em uma subsidiária integral, tendo assim 100% do capital da brasileira. Hoje, a holding possui uma participação próxima de 70% da varejista, segundo dados da B3.

A operação prevê o fechamento do capital do Carrefour Brasil, que ficaria apto a emitir somente títulos de dívida, como debêntures, por exemplo.

Após questionamentos sobre o preço por ação inicialmente ofertado pela controladora francesa, o Carrefour França elevou a proposta de R$ 7,70 para R$ 8,50 por ação, aumentando, assim, o prêmio para os acionistas.

O novo valor representa um prêmio de 46,2% sobre o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações no último mês antes de 10 de fevereiro de 2025 e de 39% em relação ao VWAP dos três meses anteriores à mesma data.

A votação da proposta estava marcada para 7 de abril, no entanto, houve remarcação para o dia 25 de abril, de maneira que os acionistas possam absorver a mudança.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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